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Sobre quebrar a perna, largar a faculdade e ver meu pai chorar: a jornada de um jovem empreendedor

Henrique Carvalho Escrito por Henrique Carvalho em 7 de julho de 2015
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“Você não poderá andar por 6 meses…”  disse o médico.

Eu olhei para baixo e não conseguia sentir minha perna direita. O pouco que conseguia ver eram os vários hematomas da cirurgia.

Poderia 1 haste de titânio, 4 parafusos e 18 pontos mudar o destino de uma pessoa?

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Eu sempre fui apaixonado por futebol.

Cresci jogando bola nos finais de semana com meu pai, irmão e primos.

Esse era o momento mais aguardado da semana. O momento que fica registrado na memória como “a felicidade da infância e adolescência”.

E pensar que nesse longo caminho chamado vida eu estaria caído em um gramado, com a perna direita quebrada, sem poder nem me sustentar em pé…

Fratura Tíbia e Fíbula

Seria um teste da vida? Seria mero acaso?

A resposta não era clara na minha mente.

Apenas lembro do momento exato do choque, quando fiquei repetindo “por que eu, por que eu?”.

O sangue esquenta e a dor de 2 ossos fraturados parece ainda não fazer efeito. Mas os pensamentos aceleram a mil:

  • “Será que voltarei a andar?”
  • “Será que ficarei manco?”
  • “Será que um dia conseguirei correr e jogar bola novamente?”

Medo… Eu confesso que tive muito medo.

Eu fechei os olhos, buscando acreditar estar em um pesadelo e que bastaria abri-los novamente para voltar ao mundo real.

Doce ilusão… Esse era o meu mundo real e eu tinha de lidar com a presente situação.

15 minutos após o choque, era possível ouvir o barulho de uma sirene. E assim veio um sentimento de alívio.

O sol de meio-dia tornava o gramado uma brasa em chamas. Sem poder me mexer, o máximo que poderia amenizar a situação era algum tipo de sombra, improvisada pelos meus amigos de time.

Quando a maca chegou, o primeiro problema. Os paramédicos cortaram a chuteira e a meia para a perna quebrada respirar melhor.

E a dor que estava esquecida pelo sangue quente voltou ferozmente com esse simples procedimento…

A cada quebra-mola no caminho do hospital, um novo balanço na ambulância e uma nova pontada de dor. Pela lei de Murphy, claro, ao menos uns 10 quebra-molas resolveram aparecer no caminho esse dia…

Porém, eu ainda estaria prestes a sentir a maior dor da minha vida dentro do hospital.

O tempo era meu inimigo e a cada minuto que passava, mais eu suava frio, mais eu tremia e mais a perna doía.

Até que um enfermeiro entrou no leito e, sem dizer uma única palavra, levantou minha perna abruptamente – como se a dor que eu estivesse sentindo por ela estar quebrada não fosse suficiente – e a enfaixou, dando umas 10 voltas em torno dela.

Se você me conhece pessoalmente, ou me viu em vídeo, já deve ter percebido como sou calmo e bem tranquilo.

Mas esse não era um momento para ser calmo.

Eu gastei todos os palavrões possíveis de uma vida inteira em questões de segundos.

Gritei e xinguei tanto que minha família entrou assustada no quarto achando que algo mais grave havia acontecido.

Algumas horas depois e doses de morfina para aguentar a dor, seguida de algumas alucinações (os efeitos desses medicamentos para conter a dor são, digamos, bizarros), soube que seria operado apenas no dia seguinte.

Aquela noite se arrastou, assim como todos os minutos pareciam demorar horas. A ansiedade para ser operado o mais rápido possível só aumentava…

Felizmente, a cirurgia foi um sucesso e logo fui apresentado a uma nova companheira, a cadeira de rodas, podendo voltar para casa no dia seguinte, quando tive alta.

A recuperação: reflexões sobre a vida

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A transição do hospital para a casa foi um dos momentos mais reflexivos da minha vida.

Era como se a “ficha tivesse caído” sobre o longos meses de recuperação que teria de passar até voltar a andar normalmente e, enfim, voltar a correr e jogar bola.

Depois de tanto refletir, cheguei à conclusão que só poderia escolher 2 caminhos agora…

  1. Eu poderia reclamar do ocorrido, culpar eternamente a pessoa que quebrou minha perna, me lamentar e passar esses 6 meses sem poder andar normalmente olhando apenas para o passado…
  2. Ou poderia pensar no futuro: como tirar a melhor lição dessa experiência? Onde encontrar a motivação necessária para esses longos meses de recuperação?

Escolhi a opção 2. Logo peguei o iPod e procurei pelas músicas mais agitadas e motivacionais que usava para correr antes da cirurgia.

Músicas definem culturas, moldam nosso estado emocional e nos fazem lembrar de momentos incríveis em nossas vidas.

Duas músicas marcaram essa volta para casa. Eu me lembro como se fosse ontem a sensação que tive quando apertei o play para ouvi-las. Até as separei aqui:

1) Journey to the front – Immediate Music

Esse é um tipo de música especial, criada para trailers e momentos de clímax em um filme. São conhecidas como “epic scores”, algo como “músicas épicas”.

O nome “Journey to the front” me lembra de guerras e batalhas, onde somente os corajosos e bravos guerreiros estão dispostos a se posicionar na linha de frente.

Esse era um atalho mental que usei para me lembrar de que eu estava no comando da minha vida. À frente das decisões. Todos os pensamentos e ações que tomaria a partir desse momento definiriam e moldariam o meu futuro.

2) Reluctant warrior – Immediate Music

Outra música marcante com estilo semelhante. Uma das minhas favoritas para o sprint final na hora de correr.

O nome “Reluctant warrior” me lembra de como pessoas simples, normais, podem alcançar feitos extraordinários, assim como um herói/guerreiro.

E sabe o que os heróis têm em comum?

Eles possuem diversas falhas e defeitos, mas quando confrontados com a dura realidade e a oportunidade de se tornarem memoráveis, conseguem se destacar pela coragem e generosidade.

Esses foram os gatilhos mentais ou atalhos mentais usados nesse momento para sair de uma situação de dor e programar minha mente para os objetivos que gostaria de alcançar.

E foi assim que, apesar de às vezes me sentir um inútil, imóvel na cama de casa, sem poder me mexer e dormir direito, eu buscava inspiração para progredir no que era importante para mim. Na minha missão de vida.

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O poder de uma forte intenção: Como trabalhar a ferramenta mais poderosa do mundo, a sua mente

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Se eu pudesse dar um conselho a alguém através de uma das maiores lições que aprendi na vida, esse conselho seria:

Coloque uma forte intenção no que é mais importante para você. Busque atingir seus maiores objetivos, não importa a situação em que você esteja ou o que dizem e pensam sobre você.

Como eu ficava o dia inteiro na cama, com raras exceções para tomar banho e ir ao banheiro, eu tinha, digamos, muito tempo livre.

Na época, eu já tinha um blog sobre investimentos, mas ele não passava de 100 visitas por dia. Era um mero hobby e eu não colocava muita intenção e esforço nele.

Mas estava disposto a mudar isso. E foi assim que comecei a devorar livros estrangeiros sobre investimentos, mais precisamente sobre alocação de ativos.

E assim… a coleção de livros sobre esse assunto bem específico foi crescendo e crescendo…

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Nesse primeiro mês de recuperação, meu dia praticamente se resumia a ler livros e anotar ideias para levar o blog de investimentos ao próximo nível.

É impressionante a força da intenção que você coloca no que faz.

Parece algo simples e abstrato, mas quando você fica 100% presente para o que está fazendo e sabe onde você quer chegar com aquela atitude, você avança 10 vezes mais rápido no caminho rumo ao extraordinário.

Veja, por exemplo, esse excelente vídeo do Seiiti Arata sobre a carta de Bruce Lee, o poder da intenção e o conceito de fornecer valor primeiro.

São ideias e conceitos como esses que fazem TODA a diferença, pois você está trabalhando a ferramenta mais poderosa do mundo: a sua mente, programando-a para o sucesso.

Por que quebrar a perna foi uma das melhores coisas que já me aconteceu?

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A recuperação após a cirurgia não foi fácil. Foram vários meses sem conseguir andar normalmente.

  • Nas primeiras duas semanas, sem praticamente sair da cama.
  • Remédios para dor, injeções e muita paciência…
  • Somente após uns 6 meses, eu voltaria a andar de forma razoável sem o apoio de muletas.

Depois de meses de fisioterapia e academia para o fortalecimento da perna, eu pude recuperar todos os movimentos por completo.

Com a calcificação dos ossos e a haste de titânio perfeitamente no seu lugar, resolvi retomar duas atividades prazerosas do meu dia-a-dia pré-cirurgia: correr e jogar bola.

Só que dessa vez eu prometi a mim mesmo que ia ser diferente. Não iria simplesmente sair para correr, eu ia treinar duro e mudar minha alimentação para, enfim, correr como um profissional.

“Mas você acabou de voltar a andar direito e já quer correr como um profissional?” – me perguntaram…

“Sim, eu só preciso de tempo para treinar, uma forte intenção e uma meta bem ousada.” – eu respondi.

O tempo era um fator relativamente tranquilo. Moro praticamente em frente a uma praia aqui no Rio (infelizmente, imprópria para banho) e bastava descer para o calçadão. Alguns meses treinando sério e elevaria minha performance ao correr.

A forte intenção estava bem definida e motivação era o que não faltava. Estava totalmente determinado a buscar esse resultado e já havia assinado uma revista mensal especializada para corredores.

A meta ousada foi fácil definir. Eu não sei se você já participou de uma corrida de rua organizada, mas existem diferentes posições na largada para diferentes níveis de corredores.

Antes de quebrar a perna, eu largava junto com a multidão. Era mais um “ponto” no meio daquele aglomerado de pessoas. Afinal, a grande maioria está ali para se divertir e não quebrar o recorde mundial. rs

Isso dificultava uma corrida de alta performance, já que era preciso desviar das pessoas mais lentas, ultrapassar por fora da pista quando não havia espaço, entre outros obstáculos…

Meu sonho era largar junto com o pessoal do Quênia. Esse era o nome da categoria de corredores que alcançaram os melhores tempos.

Para um corrida de 10km, isso significava completá-la com um tempo abaixo de 45’00”. Ou seja, ter um pace, ritmo ou velocidade de corrida, abaixo de 4’30” por km.

Eu precisava completar cada quilômetro em um tempo de 4 minutos e 30 segundos, na média. Era uma meta bem ousada para corridas de 10km, até porque nem mesmo conseguia esse tempo no primeiro quilômetro, quando você ainda possui fôlego e energia.

Esse era o meu tempo médio em uma corrida de 10km antes da cirurgia:

10km-antes-cirurgia

54’35” com um pace de 5’27”. O meu tempo nas corridas de 10km sempre variava entre 50’00” (50 minutos) e 60’00” (1 hora).

Eu sabia que teria de suar muito para chegar ao tempo de 45’00”. E assim eu treinei por meses e meses seguidos. Fazia chuva ou sol, estava ali presente, buscando melhorar 1% a cada dia.

Até que finalmente chegou o dia da tão esperada corrida de rua que havia treinado por meses para tentar buscar essa meta ousada de 45’00”.

Aqui está o tempo dessa corrida de 10km após esse período de treinos e da cirurgia:

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41’42” com um pace de 4’10”! Agora eu era um Quênia também. Yeah! 🙂

Largar junto de profissionais que alcançavam tempos próximos de 33’00” para uma corrida de 10km era um privilégio enorme.

Porém, era muito mais do que isso. Era uma sensação de bem-estar, felicidade e poder.

Poder porque eu sabia que, através de um objetivo claro na mente, poderia ser muito mais do que sempre imaginei.

E foi esse tipo de conquista e pensamento que moldou todo o meu futuro para sempre.

Eu sou fã declarado da trilogia do Batman. Uma vez ou outra menciono algo sobre os filmes em uma palestra ou artigo aqui no blog.

Uma passagem em especial do primeiro filme da trilogia sempre me faz pensar…

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Preste atenção nessa parte (tradução literal):

As pessoas precisam de exemplos dramáticos para agitá-las e tirá-las da zona de conforto, da indiferença.

Eu precisei quebrar uma perna para despertar e liberar todo o meu potencial.

Precisei ficar uns 9 meses sem poder correr ou jogar bola para reconhecer como essas atividades eram essenciais e como eu poderia alcançar o próximo nível nelas.

E precisei de um enorme tempo livre para pensar “o que realmente importa na vida? Qual é o legado que gostaria de deixar nesse mundo?”

Você não precisa quebrar uma perna, sofrer um acidente ou perder uma pessoa que você ama para despertar sua missão de vida. Não. Um grande NÃO.

Você precisa acreditar em si mesmo e colocar uma intenção tão forte nos seus objetivos que ninguém poderá parar você. E assim… Você se torna imbatível, memorável.

Se você não encontrou a motivação e energia necessária para buscar esses objetivos, procure alguém que ajude você nesse caminho. Cerque-se de pessoas brilhantes e se afaste de pessoas negativas que puxam você para baixo.

E a propósito… Ao contrário do Batman, ninguém precisa de uma máscara ou um disfarce para isso. Você pode ser o herói da sua vida despertando e libertando suas maiores habilidades.

Algo dentro de mim sabia que eu estava destinado a alcançar feitos maiores, objetivos maiores, sonhos maiores.

E a partir desses resultados, de algumas conquistas pessoais e do retorno à “vida normal”, novos questionamentos começaram a borbulhar na minha cabeça.

O principal deles foi: “será que eu realmente preciso completar uma faculdade?”

O único dia em que vi meu pai chorar

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Homens são ensinados a serem fortes, a não expressarem sentimentos. E isso é horrível, porque quando você vê um homem chorando, especialmente se for seu maior exemplo, você sabe que algo grave aconteceu

Fui criado em uma família de engenheiros. Meu pai é engenheiro, meu irmão é engenheiro, meu primo é engenheiro e vários tios também são engenheiros. Quase todos trabalham na Petrobrás.

Rodeado de engenheiros na família, você naturalmente desenvolve um pensamento mais lógico e analítico. Também cria uma visão de mundo de que a faculdade é um processo necessário para conseguir um bom emprego, leia-se estável.

Porém… o destino mostraria que eu seguiria um caminho diferente, ao menos em relação a engenharia. Os meus jogos favoritos nas décadas de 90-00 expressavam claramente isso:

jogos

Eles indicavam que trabalharia com administração, gerenciamento de empresas e faria o dinheiro trabalhar para mim, não o contrário.

E foi praticamente isso que o teste vocacional feito no 3º ano do ensino médio na escola mostrou como resultado: Economia.

Esse período na escola, inclusive, é marcado por uma única palavra: vestibular.

Você precisa estudar como nunca para passar nele. A faculdade de Economia na UFRJ não era tão difícil de entrar como Medicina ou Engenharia de Controle e Automação, mas estava acima da média. Logo, era preciso um esforço adicional nesse ano para passar com certa folga no vestibular.

Porém, esse era também um momento conturbado na minha família. Meus pais estavam em processo de separação e o clima em casa não era dos melhores.

Sempre fui um bom aluno na escola, embora eu sempre sentasse no “fundão” e não tivesse o costume de estudar por horas e horas.

Eu simplesmente prestava atenção nas aulas e conseguia reter bem a matéria e, desse modo, tirar boas notas. Até achei o meu boletim da 6ª série guardado aqui em casa esses dias:

notas-6serie

Felizmente, eu ainda não tinha contato direto com Física, Química e Biologia na 6ª série, afinal essas matérias ainda eram englobadas dentro de Ciências. Sabe por quê? Olha isso…

notas-3ano

De recuperação em 3 matérias e passando de ano no limite, esses números eram um forte indicativo de que não passaria no vestibular.

E foi numa noite que meus pais, mesmo em processo de separação, me chamaram para uma “conversa” a três.

Você sabe exatamente o que essa “conversa” quer dizer. Enquanto subia as escadas da casa onde morávamos para encontrá-los, sentados, com a cara de preocupados na varanda, só pensava no grau de bronca que iria levar.

Não me lembro precisamente o que foi dito nessa “conversa”, mas lembro exatamente a reação do meu pai ao final de tudo o que foi dito.

Ele veio em minha direção com uma expressão séria e ao mesmo tempo preocupada e disse:

“Você é um cara inteligente…”

Ele começou a chorar e continuou:

“Você irá encontrar seu caminho”.

Virou as costas, saiu e me deixou ali, sentado na rede numa linda noite de lua cheia, totalmente pensativo.

Eu estudava em um dos melhores colégios particulares do Rio de Janeiro e não estava aproveitando essa oportunidade que meus pais me deram.

Hoje eu reconheço isso porque sei que eles não tiveram a mesma oportunidade que estavam me dando.

Minha mãe é filha de duas mães, uma biológica e uma de criação, que a adotou porque a primeira não tinha nenhuma condição financeira de criar um bebê recém-nascido, chegando a passar noites em praças públicas por não ter um lugar próprio para chamar de lar.

Meu pai foi criado em uma área bem pobre na zona norte do Rio de Janeiro.

Meus avós paternos não poderiam bancar uma escola ou faculdade particular para ele. E apesar das dificuldades, ele nunca os havia decepcionado e se formou como engenheiro de Controle e Automação na UFRJ.

Porém, como a maioria dos jovens ouvindo conselhos dos pais, eu não dei tanta importância assim ao único dia em que vi meu pai chorar e as palavras que ele me passou naquela noite.

Eu falhei no vestibular.

Fiquei de fora por 6 vagas. A frustração era enorme. Não sabia o que era pior. Não entrar numa faculdade por tão pouco ou pensar que ficaria mais um ano inteiro estudando para ter uma nova chance.

E assim… o ano seguinte ficou marcado por muito estudo, um curso pré-vestibular e, enfim, o ingresso na faculdade.

Faculdade: o único caminho para o sucesso profissional?

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Estava agora em uma das faculdades mais respeitadas do país, no curso que parecia ter a minha cara.

Porém, eu não poderia estar mais decepcionado com meu futuro seguindo esse caminho. Tudo que sempre lutei, como a liberdade financeira e o uso criativo de nossas habilidades únicas, estava lutando contra mim…

As aulas na faculdade eram extremamente teóricas, chatas e até ultrapassadas. Passamos por uma grande crise mundial em 2008-2009, mas quase nada foi abordado nas salas de aula.

Os professores traziam dados de 1980 para serem analisados porque já haviam se acostumado a usá-los nas aulas dos semestres anteriores.

A maioria das disciplinas consistia em decorar fórmulas e passagens de um livro. Raramente havia um debate interessante sobre a atualidade para participar.

Como alguns professores e alunos disseram, a faculdade formava muitos graduados para serem acadêmicos ou para trabalharem em empresas públicas, como o BNDES, Banco Central, entre outras.

Eu estava frustrado e minhas notas iam de mau a pior…

Das 5 matérias do primeiro semestre, havia repetido 4.

Mas e o blog de finanças e investimentos?

Ah, ele ia muito bem, obrigado. Havia mudado o design, produzido novos conteúdos a cada semana e os números cresceram de 100 visitas por dia para 3.000 visitas por dia.

Estudava marketing digital e investimentos freneticamente ao mesmo tempo. Eu havia me programado para ser uma referência no Brasil sobre finanças e precisava de um blog que mostrasse isso. E assim eu investi muito tempo e energia para construir essa autoridade.

Só havia um problema… O blog não era monetizado.

Eu não acreditava no modelo de Adsense, queria ser imparcial nas opiniões, não me afiliando a alguma corretora e não queria poluir a experiência do usuário com qualquer tipo de publicidade.

E como sabemos, essa é uma equação básica:

Lucro = Receitas – Despesas.

As receitas eram zero, mas as despesas eram cada vez maiores…

O blog gerava custos de hospedagem, domínio, lista de email, entre outros softwares. E a medida que o site crescia, as despesas acompanhavam junto.

Universitários geralmente têm um dinheiro contado no mês para pagar passagem, materiais da faculdade e alimentação. E agora, eu tinha um blog para adicionar na cesta de despesas.

Eu precisava de um modelo de negócio ou daqui a alguns anos seria inviável sustentar um blog sem anúncios publicitários.

E foi assim que conheci o Hotmart.

Os primeiros centavos online a gente nunca esquece…

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O Hotmart é uma plataforma que permite produtores e afiliados venderem produtos online facilmente com total segurança.

Nessa época, eu me tornei amigo de um dos maiores especialistas em finanças e investimentos no Brasil, o Rafael Seabra, que comandava (e ainda comanda) o site Quero Ficar Rico.

Ele me chamou para divulgar o lançamento do seu eBook, trabalhando como um afiliado dele.

Esse seria meu primeiro contato no marketing digital com foco em monetização. Eu estava muito animado com todas essas novidades que poderiam resolver o problema que tinha de ganhar dinheiro com blogs, sem encher o site de banners ou blocos de Adsense.

Divulgaria para minha lista de email um produto de ótima qualidade, que meu público definitivamente estava interessado e ainda poderia gerar uma receita extra para mim. Ganha-ganha perfeito!

Para minha surpresa, logo no primeiro dia, o eBook me gerou como afiliado R$ 748,50 em comissões.

Esse era o maior retorno que já havia tido em um único dia em toda a minha vida. Inclusive, era um valor superior ao que alguns amigos de faculdade ganhavam em um mês inteiro como estagiários.

E tudo o que fiz foi enviar um simples email.

A sensação nesse momento era como se eu estivesse entrado em uma nova dimensão, um lugar totalmente novo, pouco explorado, cheio de possibilidades.

Mais vendas foram realizadas nos dias seguintes. Eu havia confirmado que era sim possível gerar um retorno financeiro entregando valor para a audiência, ao invés de “forçá-los” a clicar em anúncios que eles não estavam interessados em ver, prática comum até hoje em muitos blogs.

Mais do que isso. Eu percebi que era possível ir além do que ser um afiliado. Estava na hora de criar o meu próprio produto.

Esse seria o teste final para montar um verdadeiro negócio rodando 100% online.

Do quarto para o mundo: criando um negócio lucrativo 100% digital

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Imagine essa situação: uma pessoa resolve usar praticamente todas as suas economias para contratar um designer. Seria um investimento de R$ 5000,00 para que ele cuidasse de toda a parte visual do seu eBook, além da página de vendas e banners. Isso tudo sem ter noção exata de quanto seria o retorno sobre esse investimento.

Essa não era uma situação fictícia pra mim. Era a minha realidade.

Eu ainda era um estudante universitário, esse era meu primeiro produto e o designer que havia contratado cobrava 5 vezes mais do que a média dos outros designers que entrei em contato.

“Louco”, “arriscado”, “um degrau de cada vez”, “faça você mesmo” foram palavras que ouvi nesse momento.

Porém, uma frase do Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo e grande referência para quem estuda ou trabalha com o mercado financeiro, resume perfeitamente a mentalidade sobre o conceito de risco:

Risk comes from not knowing what you're doing – Warren Buffett

“O risco advém de você não saber o que está fazendo”. – Warren Buffett.

E eu sabia exatamente o que estava fazendo, onde queria chegar. A incógnita dessa equação era o quão rápido eu iria recuperar meu investimento de R$ 5.000.

Afinal, foram 3 meses – período de férias – que passei escrevendo e planejando o eBook dos sonhos. Estava extremamente satisfeito com o resultado final desse trabalho.

As estratégias para promover o eBook estavam desenhadas, os afiliados, sendo um deles o Rafael Seabra, estavam escolhidos e dispostos a ajudar nesse lançamento.

O grande dia havia chegado.

Às 10:00 de uma terça-feira, o lançamento começou com força total.

Foram 25 vendas na primeira hora, gerando um faturamento de R$ 2.175,00.

O dia prosseguiu com as vendas borbulhando na caixa de email, até um ponto que não era mais possível acompanhar, pois precisava cuidar do suporte, responder dúvidas e verificar se tudo estava funcionando perfeitamente.

Após um longo dia, chamei minha mãe e meu irmão para fazer a avaliação final desse lançamento. Eu mesmo não sabia ainda qual havia sido o faturamento total desse primeiro dia de vendas do eBook.

Quando abri a página no Hotmart ninguém acreditou nos números que a tela mostrava.

Foram mais de R$ 10.353,00 em faturamento em menos de 24 horas.

Na manhã do dia seguinte, o próprio João Pedro (JP), fundador do Hotmart, me avisou que esse foi o primeiro produto digital a alcançar os 150 graus, temperatura máxima que um produto pode alcançar dentro do Hotmart, baseado na quantidade e velocidade de vendas.

Era possível ter um negócio digital lucrativo trabalhando 100% de casa?

Com um faturamento acima de R$ 10.000 em menos de 24 hora, a resposta era sim. Um grande SIM!

Uma moeda, duas faces: a relação inversa entre lucros e notas na faculdade

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Tudo parecia perfeito após o lançamento do eBook. O valor que ele gerava todo mês, sem precisar elaborar grandes campanhas de marketing para vendê-lo, era mais do que suficiente para os meus gastos pessoais e o plano mensal de investimentos.

Porém, havia ainda uma pedra no meu caminho: a faculdade.

Eu estava numa sequência sem limites de reprovações. Não conseguia, por um período sequer, passar em todas as matérias. Ficava em duas, três e, às vezes, quase todas.

Cheguei ao ponto de repetir uma matéria com nota ZERO. Para você repetir com nota zero é preciso fazer as duas provas e tirar zero em ambas. E foi exatamente isso que aconteceu…

A batalha na minha mente por perseguir algo que não era o meu sonho e, ao mesmo tempo, ver meu site crescendo e o negócio digital se tornando cada vez mais lucrativo e prazeroso, trazia dentro de mim um grande conflito mental.

Na época, esse fator psicológico foi tão forte que eu tive problemas bem estranhos como simplesmente “perder” a visão temporariamente.

Tudo ficava preto, embaçado, uma forte dor de cabeça aparecia e eu não conseguia fazer nada, a não ser abaixar a cabeça, fechar os olhos e esperar uns 30 minutos para essa situação passar.

Eu estava preocupado por conta desse conflito mental, por questões de saúde e porque meu futuro parecia extremamente incerto nesse ponto.

O Dia-D: largando a faculdade…

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Esse sentimento se tornava cada vez pior: eu odiava a faculdade.

Talvez fosse algo até maior do que isso: eu odiava o modelo de ensino que era obrigado a aprender na faculdade.

Para quem sentiu na pele o gosto de ser um empreendedor digital e ser bem remunerado por isso, não controlar o seu próprio futuro, sendo obrigado a seguir um cronograma específico de matérias e alguns professores retrógrados era algo preocupante e desesperador para mim.

Ter um chefe, obedecer ordens, trabalhar para os outros e não ser recompensado pelas minhas habilidades, mas sim pelo meu tempo de trabalho.

Isso era tudo o que eu não queria. Meu objetivo era ser livre, trabalhar para mim mesmo, criar meus próprios horários, definir meu próprio rumo.

Se as pessoas gostassem do meu trabalho, ótimo! Eu poderia voltar ao trabalho no dia seguinte. Se não gostassem, eu precisaria melhorar, caso contrário seria “expulso” do mercado. Essa é a lei da qualidade. Justa e democrática.

Eu carregava esses pensamentos dentro de mim quase como uma bomba relógio, até que em uma determinada aula eu encontraria o divisor de águas que mudaria novamente a jornada de vida.

Foi algo muito marcante e de alto impacto pra mim. Um pensamento que não iria sair da minha cabeça facilmente.

Estava assistindo uma aula eletiva na faculdade sobre derivativos financeiros, um assunto bem avançado dentro do mercado financeiro.

Felizmente, eu já sabia boa parte dele, pois já aplicava estratégias com derivativos na bolsa de valores. Operações com opções de ações para reduzir meu risco de investimento através de uma venda coberta. Eu esperava que essa aula fosse fantástica!

Engano meu…

Essa foi uma das piores aulas que eu já tive na vida. Uma leitura monótona e decorada de um livro teórico. Números atrás de números, sem qualquer explicação prática ou útil de como poderíamos usar aquela informação.

Talvez fosse apenas a primeira aula, um ponto fora da curva. Outros alunos cochichavam entre si como poderia um professor com doutorado ler um livro do início ao fim na sala de aula?

Resolvi conversar com o professor em particular após o final da aula. Falei sobre as operações de venda coberta que fazia na prática no mercado financeiro, mostrando dados reais de ações e opções.

Essa era uma das operações mais básicas sobre derivativos financeiros do próprio livro que ele acabara de ler para todos na sala de aula.

Quando terminei de falar, ele disse:

“Desculpa, eu não faço a menor ideia do que você está falando”.

Eu fiquei sem palavras naquele momento. Eu não sabia o que fazer, nem dizer. Voltei pensativo no corredor:

“Esse é o tipo de profissional que quero ser? Um acadêmico que decora um livro, dando uma aula pra lá de chata, sem praticidade alguma e que não conhece nem a mais básica prática de uma operação real com derivativos, material que ele mesmo seria o tal expert para dar a aula?”

Basta. Chega!

Se a minha paciência era um balde de água prestes a transbordar, esse episódio o encheu com litros de raiva, desânimo e descontentamento, fazendo com que todos esses sentimentos encharcassem minha alma e me tirassem da zona de conforto.

Voltei para a casa transtornado com o que havia acontecido.

Horas mais tarde, durante o jantar, abri o Youtube para assistir algo que pudesse distrair a mente, trazendo um pouco de calma nesse momento.

Quando o aplicativo abriu, um vídeo parecia brilhar me chamando a atenção.

Esse vídeo era o lendário discurso do Steve Jobs na universidade de Stanford para os graduandos de 2005.

Não seria exagero dizer que as 3 histórias que Steve Jobs conta nesse discurso mudaram a vida de muitas pessoas ao redor do mundo.

Com certeza, elas mudaram a minha.

Ao longo do discurso, ele compartilha vários pontos reflexivos sobre a vida, sobre nossa missão no mundo e sobre ser quem nós realmente nascemos para ser.

E uma frase em particular me atingiu como um raio carregado de energia.

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A faculdade me transmitia a ideia de que alguma coisa estava faltando na minha vida.

Era como se eu estivesse carregando a faculdade para não decepcionar meus pais e minha família.

Eu sabia que poderia ser muito mais, mas uma força me segurava e sugava minhas energias.

Era hora de liberar todo esse peso das costas e correr como nunca atrás dos meus maiores objetivos.

Eu definitivamente não queria me tornar um profissional como o professor da aula de derivativos. Eu precisava sair dessa corrida de ratos, dessa matrix.

E foi nesse momento que resolvi abandonar de vez a faculdade e seguir meu sonho de ser livre, decidindo e me responsabilizando por cada passo a ser tomado.

Mas, como a célebre frase nos lembra:

Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades

 

A ovelha negra sou eu: lidando com estereótipos e a opinião dos outros

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Lembra que mencionei como nossa mente é a ferramenta mais poderosa do mundo?

Você pode ou não estar ciente disso, mas nós julgamos e esperamos algo de outra pessoa a todo momento.

E quando decidi largar a faculdade, automaticamente esse era o assunto de qualquer conversa dentro da família e nos encontros com os amigos.

“E se não der certo? Como você irá fazer para retomar os estudos?”

“E se você falir a empresa ou não ganhar o suficiente para se sustentar?”

“E se você for preso? Não terá direito à uma cela especial?”. Essa foi a pior de todas, como se uma decisão importante como essa tivesse que se basear na possibilidade de ser preso um dia…

Todos esperavam e desejavam que eu terminasse a faculdade, mas ninguém me perguntava se eu fazia o que realmente amava, quais eram meus planos para esse tal de Viver de Blog…

Afinal, quem eles conheciam que vivia de blog? Ou até mesmo: que raios é um blog?

Eu era a ovelha negra, o patinho feio, o “estranho no ninho”.

E quando você foge do estereótipo que as pessoas esperam de você, muitos deixarão de acreditar em você.

No dia seguinte que larguei a faculdade recebi uma ligação do meu pai.

Nessa época, eu morava com minha mãe e meu irmão. Via meu pai praticamente semana sim, semana não.

Mas receber uma ligação dele era um sinal que algo não estava correto.

Essa foi uma conversa muito mais dura do que a primeira sobre a faculdade.

O tipo de conversa que se estende por horas e não importa os argumentos dos dois lados, não se chega a um senso comum.

Eu nunca voltaria atrás. Esse era um caminho de mão única. Eu estava decidido e já havia colocado uma forte intenção na criação do Viver de Blog.

Não é à toa que vários amigos e parceiros que são empreendedores digitais possuem histórias parecidas e, muitas vezes, se sentiram um pouco sozinhos nesse caminho.

E eu admiro cada um deles pelas suas conquistas, vitórias e superações. Imagine o que seria do nosso mercado hoje se mais da metade dos empreendedores digitais desistissem dos seus sonhos porque fulano ou cicrano disseram isso ou aquilo…

Na maioria das vezes, essas pessoas querem nos proteger de riscos e incertezas. Mas são exatamente esses fatores que tornam o nosso trabalho excitante.

Se todo negócio fosse uma fórmula matemática sem a personalidade dos seus criadores, não haveria tantas inovações. Elas nascem de ideias muitas vezes malucas que ninguém, exceto seu idealizador, acredita.

Falhar não é um erro. É uma oportunidade de melhoria.

  • Walt Disney já foi demitido pela sua falta de imaginação;
  • Michael Jordan foi cortado do seu time de basquete da escola;
  • Steve Jobs foi demitido da própria empresa que ele criou.

Voltando e concluindo o pensamento do Steve Jobs:

Seu tempo é limitado, então não o desperdice vivendo a vida de outra pessoa. Não deixe que a opinião dos outros cale a sua voz interior. – Steve Jobs

Se você acredita plenamente no que está fazendo, mesmo sabendo dos riscos e incertezas pelo caminho, não se importe com o que outras pessoas dizem sobre você ou sobre suas ideias.

Elas podem rir, debochar e inferiorizar você…

Mas se você se responsabiliza por cada atitude tomada e coloca, de verdade, uma forte intenção no que faz para o benefício de outras pessoas, esse é o seu destino.

Seja melhor do que você imagina, até o ponto em que você não será tratado como louco, mas sim como uma lenda.

Você acredita que criar um blog é pra quem entende de ferramentas e softwares? Eu vou te mostrar o passo-a-passo para você criar um blog do zero ao longo de 7 aulas práticas (100% grátis). Comece agora mesmo!

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Pisando fundo no acelerador: adeus conflitos mentais. Sejam bem-vindos grandes sonhos

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O que poderia aguardar um jovem empreendedor digital que acabara de largar uma faculdade?

Sem dúvida, um caminho livre de obrigações, horários flexíveis e, talvez o mais importante, muito trabalho.

Mais uma vez eu estava presente para lidar com os mesmos 3 fatores de quando decidi elevar o meu nível como corredor: tempo, intenção e metas ousadas.

E assim eu coloquei todo o poder da intenção no que seria o lançamento de um novo blog, o Viver de Blog.

Foram meses e meses pesquisando as melhores práticas que um blog deveria ter. Design, conversão, captura de email, estratégias de tráfego, usabilidade, experiência do usuário e muito mais…

No dia de lançamento, 3 artigos memoráveis já aguardavam os leitores, 5 páginas estavam prontas para explicar os pilares mais importantes do marketing digital e muitas novas conexões foram feitas esse dia.

O Viver de Blog recebeu 3.905 visitas no seu primeiro dia de vida.

O padrão de monetização seria o mesmo do blog de investimentos. Nada de banners publicitários ou blocos de Adsense. Foco total na melhor experiência do usuário possível.

Até esse mês de julho, 2015, o Viver de Blog percorreu um enorme caminho. Das 3.905 visitas no primeiro dia para as 3.143.605 visitas em exatos 2 anos. (chegaremos a 4 milhões esse mês!)

E seus valores e princípios continuam os mesmos.

Publicidade no site? Zero. Experiência do usuário no site? Isso é que nos move para melhorar sempre.

Porém, é essa política de publicidade zero que deixa as pessoas incrédulas se é mesmo possível Viver de Blog.

Não só é possível, como você pode aproveitar seu tempo com qualidade, já que um negócio digital pode continuar rendendo frutos mesmo você estando longe dele.

Mas não se iluda com promessas do tipo “ganhe dinheiro dormindo”. De fato elas ocorrem, mas você precisa trabalhar hoje para prover o sustento de amanhã.

Para mim, essa jornada tem sido muito gratificante e compartilhá-la com você tem sido uma enorme honra.

Essa conexão com leitores, amigos, parceiros e mentes brilhantes do grupo de mastermind que participo é o que me dá energias para acordar e vir aqui dar o melhor de mim todo dia.

Agora que você leu mais de 6.000 palavras com as lições de vida tiradas de dois episódios muito pessoais em minha vida, eu me sinto mais confortável de compartilhar essa informação com você…

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7 dígitos (mais de 1 milhão de reais) de faturamento em 7 dias. Essa foi a marca que alcançamos 2 vezes em 2014, ano que ficou marcado pela aceleração desses negócios digitais.

Viver de Blog é uma realidade hoje em dia. Seja o seu blog pequeno ou grande, novo ou antigo, você pode (e deve) viver a vida que sempre sonhou e merece ter.

Esses foram os reconhecimentos que recebi do Érico Rocha no evento do Fórmula de Lançamento em 2014.

Mais do que essas plaquinhas, recebi uma pulseira com essa simples, mas poderosa frase:

Tudo parece impossível até que seja feito.

Essa jornada não termina por aqui. Novas páginas em branco aguardam ansiosas para serem escritas. Mas enquanto o tempo não chega, vou compartilhar uma última história com você.

Um dos presentes mais gratificantes e inesperados que já recebi

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Um novo item se tornou presente na minha área de trabalho, que possui regras restritas para preservar o foco ninja, sem distrações. Então ele precisa ser especial.

Um ornamento de vidro com a capa do eBook Alocação de Ativos, seguido atrás de uma mensagem do meu pai:

Naquele momento, você não projetava o que vinha pela frente, porém persistiu, fez do risco sua esperança, queimou suas pontes, confiou em si e marcou a mudança de rumo.

20 de março de 2012 10:00:00

Empreendeu, seguiu sua intuição e não se satisfez. A insatisfação é indispensável para quem deseja inovar, modificar, aperfeiçoar. Cada um que lhe antecedeu, na sua época e no seu limite, lhe ofereceu suporte. Do trabalhador rural que se tornou operário, que formou um engenheiro, que deflagrou um empreendedor. Parabéns por compartilhar e perseguir seu sonho.

Seu Pai, 28/05/2015.

Eu não consigo ler uma única vez essa mensagem sem que meus olhos se encham de água.

Esse não é um simples presente. É o que chamamos entre nós de troféu. Um reconhecimento de pai para filho que não possui mensuração.

A data “20 de março de 2012 10:00:00” foi o exato dia e horário do lançamento do eBook Alocação de Ativos, dando início a uma sólida carreira no empreendedorismo digital.

O trabalhador rural que se tornou operário é o meu avô, que infelizmente, faleceu no ano passado e fez de tudo para que meu pai perseguisse seu sonho em ser um engenheiro.

Gratidão! Essa é uma palavra que gosto de repetir aqui no blog porque nós nunca chegamos sozinhos a algum lugar.

trofeu-atras

Seja sua/seu companheira(o), sua família, seus amigos, seus colegas de trabalho, seja um livro, um site. Algumas pessoas irão moldar como você é e será daqui para frente.

Escolha bem quem são as pessoas que inspiram você. Procure aprender o máximo com elas.

E você?

Já passou por algum momento difícil?

Como você o superou?

Qual foi a experiência que você tirou de uma dificuldade?

Conte-nos aqui nos comentários. Nós iremos adorar ler suas maiores conquistas.

E se esse artigo ajudou ou inspirou você de alguma forma, por favor, compartilhe com seus amigos.

P.S.: O artigo da semana que vem promete! Você irá conhecer um pouco dos bastidores do Viver de Blog e algumas estratégias ainda não reveladas sobre como alcançamos 3.143.605 visitas em 2 anos. Aguardo você! 🙂

Atualizado: Você pode ler esse novo artigo aqui.

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