Um negócio digital é construído com base em 3 pilares:
1. Experiência no nicho de mercado
2.Confiança
3.Autoridade
E como qualquer outro empreendimento precisa gerar receita para existir no longo prazo.
Se algum dos 3 pilares acima está falho ou inexistente, não existe chance de sucesso.
O mercado digital está mais concorrido, o que elevou a qualidade dos produtos e serviços ofertados.
Ao mesmo tempo, as necessidades dos consumidores também expandiram, gerando mais oportunidades de gerar receita no mundo online.
Ter um negócio digital tem muitas vantagens:
- A possibilidade de testar uma ideia a custos baixos ou praticamente zero.
- Baixo custo de produção do produto.
- Distribuição rápida e barata.
- Possibilidade de escala.
- Alcançar mercados geograficamente distantes sem custos.
Além de gerar renda, um produto digital também reforça a autoridade e a confiança dos seus clientes.
Mas tudo isso só se torna realidade se a sua ideia atende a uma necessidade do mercado.
Tudo começa com uma boa ideia
A primeira coisa que você deve ter em mente quando for criar seu produto é para quem ele será destinado.
- Quem é a sua persona?
- Quais são os problemas que ela enfrenta?
- O que resolveria os desafios que enfrentam?
- O que a pessoa perde se não comprar esse produto?
- O que ela ganha se comprar?
- Esse problema é grande o suficiente para que as pessoas invistam seu dinheiro em um produto com a solução?
A partir dessas respostas você pode criar o conceito base do seu produto.
Lembre-se que esse produto, seja qual formato for (vamos falar disso mais para frente), deve resolver uma única necessidade, seja ela grande ou pequena.
Se você ainda não tem uma audiência, ainda que pequena, é importante lembrar que esse será um passo necessário.
Quanto mais específico for o nicho que você buscar atuar, desde que haja interesse da audiência, melhor.
E como encontrar as respostas para essas perguntas fundamentais antes de começar seu negócio digital?
Recorrendo a uma ferramenta importantíssima e muito negligenciada pelos empreendedores: a pesquisa de mercado.
As melhores fontes para realizar a pesquisa são:
1. Sua própria base de clientes.
2. Sua audiência e seu comportamento online (comentários em redes sociais, compras na Amazon, etc).
3. Outros negócios digitais do mesmo nicho: o que vendem, para quem, os clientes estão satisfeitos?
4. Google Trends e pesquisa de palavras-chave em sites como o Ubersuggest.
Suas próximas decisões, que incluem o formato do produto, o preço e a entrega dependem das respostas que você obteve.
O que vender no seu negócio digital
Existem duas categorias de produtos digitais:
1. Produtos educativos.
2. Ferramentas.
A primeira categoria é a do conhecimento. Tudo que você pode empacotar e vender dentro da sua área de atuação.
A barreira de entrada é muito menor, já que tudo que você precisa é da experiência.
A segunda tem aplicação prática: são as ferramentas, aplicativos e softwares
Essa opção exige mais conhecimento técnico, e até investimentos financeiros e geralmente é mais indicada para quem já tem experiência nessa área.
A Viver de Blog possui inúmeros produtos com estilos diferentes de entrega, como:
- Cursos
- Mentorias
- Mastermind
- Desafio de 30 Dias
- Software
- Recorrência de conhecimento
Lembrando que estamos no mercado há mais de 10 anos e todos esses produtos foram sendo desenvolvidos conforme a necessidade do público passou a exigir.
Uma vez que você já a sua única ideia bastante clara, é o momento de escolher qual formato terá o seu produto.
Ebook
O ebook é o formato mais comum de produto digital.
A produção é acessível a qualquer pessoa: basta fazer uma boa pesquisa, escrever em qualquer editor de texto e caprichar no design.
A distribuição por conta própria exige uma audiência engajada ou investimentos em tráfego pago.
Geralmente é vendido por um valor baixo, no máximo R$97,00, portanto é necessário ter escala para gerar receita suficiente para sustentar um negócio digital.
Para aprender como criar um ebook do zero, leia esses dois artigos:
- “Como escrever um livro: 7 simples etapas para transformar seu projeto no produto perfeito para sua audiência
- “O trabalho além da escrita: como fazer um eBook para alcançar sua audiência, conquistar leitores e atingir o sucesso”.
Webinários, Congressos e Masterclasses
Aulas online ao vivo são muito atrativas, pois as pessoas podem tirar dúvidas e interagir entre si, além de acompanhar o conteúdo que você quer passar.
Assim como o ebook, não é um produto que possa ser vendido por um valor muito alto.
Mas se ele der um acesso mais direto a você, como uma sessão de perguntas e respostas ao final, e sua audiência estiver disposta a pagar por isso, você terá um produto de maior valor percebido.
Cursos Online
Cursos online já exigem mais trabalho que as opções anteriores.
O conteúdo precisa ser mais completo, o que exige um tempo maior de preparação das aulas.
Além disso, você precisa de uma estrutura de área de membros, como o Apollo, onde possa entregar o material do curso.
Embora todo produto que você venda online necessite de suporte, cursos costumam exigir mais atenção dada aos clientes, seja para resolver problemas de login, dificuldades de navegação pelo conteúdo e pedidos de cancelamento.
Para entender como você pode criar seu curso online do zero, recomendo esses artigos:
- “Como criar um curso online do absoluto zero em 7 dias ou menos”.
- “Como planejar um curso online que engaja os alunos até o fim”
Programas de Assinaturas (recorrência)
Um produto de recorrência é aquele que exige um pagamento periódico por seu produto ou serviço.
Pode ser mensal, trimestral, semestral ou mesmo anual.
E, ao longo desta assinatura, o cliente recebe produtos ou serviços novos também.
Como exemplo, temos a Netflix e o Spotify.
O ideal é que ele esteja entre R$ 470 e R$ 997 anuais, não mais do que isso.
Ter um produto recorrente traz uma receita previsível.
Mas será que é o melhor modelo para começar um negócio digital?
Vale a pena ter um produto de recorrência se você está começando?
Assim como o catálogo da Netflix é abastecido semanalmente com novidades, o seu produto de assinatura também.
Diferente de um curso em que o cliente compra, assiste e termina, a recorrência deve ser constantemente renovada.
De preferência toda semana.
Não só a entrega é mais complexa, como a venda é mais difícil por alguns motivos.
O primeiro deles é que a taxa de retenção de clientes costuma ser baixa. Os clientes acabam esquecendo de assistir às novas aulas e cancelam.
Para evitar o churn você precisa avisar frequentemente os assinantes sobre os novos conteúdos, assim como deve manter o interesse deles pelas aulas ao longo do tempo.
O segundo acontece com a renovação mensal.
O ideal é vender a recorrência anual, para garantir que o cliente irá permanecer na sua base por pelo menos um ano, justificando inclusive o valor investido na aquisição do mesmo.
Exige ainda mais suporte, já que as taxas de cancelamento são mais altas, e muitas vezes por problemas com o cartão de crédito do cliente, que pode ficar sem limite ou ser cancelado por algum motivo.
Então isso acaba gerando uma demanda bem grande no gerenciamento destas assinaturas e isso é um ponto importante a se pensar, principalmente se você for a única pessoa no negócio digital.
A entrega do conteúdo precisa acontecer, faça chuva ou faça sol.
Se o conteúdo for ao vivo, não importa se você está em viagem, esteja você doente ou inspirado.
Portanto, é bom ser realista e entender se esse é o melhor modelo de geração de receita para seu negócio.
Vender recorrência de conhecimento exige bastante de uma copy para que o interessado queira assinar por algo que não promete uma mudança tão específica quanto um curso.
Assim como um curso, você precisará de uma área de membros para entregar seu material.
Também deve ficar atento(a) a:
- Valor da anualidade.
- Formato e periodicidade de entrega.
- Tempo para criar conteúdos novos.
- Tempo para gerenciar as assinaturas.
- Entender que para ter um alto faturamento leva um pouco mais de tempo do que a venda de um curso.
Coaching, Consultorias e Mentorias
O coaching, as consultorias mentorias fazem parte de uma categoria de produtos em que você já precisa ter mais experiência e reconhecimento.
Depois de algum tempo no mercado oferecendo conteúdo e produtos de alta qualidade as pessoas vão começar a se interessar por receber instruções e conselhos da sua área para os negócios delas.
E a sua experiência não precisa ser apenas no mundo digital.
Você pode estar começando do zero no online, mas se já construiu uma reputação e base de clientes no físico, essas são boas opções de rentabilização.
Devem ter um valor bem mais elevado que as alternativas anteriores, pois os clientes terão acesso direto a você.
E por mais contraditório que possa parecer, começar com um produto de alto ticket como uma consultoria ou mentoria, pode ser o caminho mais fácil.
Todos os outros produtos exigem uma escala maior para gerar um faturamento relevante para seu negócio digital, assim como uma audiência considerável ou altos investimentos em tráfego pago.
Softwares e Aplicativos
Essa alternativa é focada para quem tem experiência na área de tecnologia de informação, pois exige muito conhecimento técnico ou possui uma equipe preparada.
O lado positivo é que as pessoas adoram novas opções de softwares e aplicativos, e sempre há espaço para novidades no mercado.
Se você tiver uma ideia brilhante, mas não tiver o conhecimento para colocá-la em prática pode contratar um profissional para fazer isso por você.
Essas são as formas mais conhecidas de rentabilizar um negócio digital.
Lembrando que você não precisa escolher um só, mas procure implementar um de cada vez, especialmente no primeiro.
Muitos projetos diferentes nas mãos acabam fazendo com que nenhum seja concretizado e, muito menos, tenha sucesso.