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A verdade sobre renda passiva na internet e negócio digitais

Henrique Carvalho Escrito por Henrique Carvalho em 18 de janeiro de 2020
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Gerar renda passiva ou ganhar dinheiro dormindo já foi uma grande tendência na internet há alguns anos.

Trabalhar com o notebook na beira da praia era a imagem que melhor representava o desejo de quem queria começar um negócio online.

Muitos falsos gurus surgiram, prometendo ensinar métodos para ganhar milhões no piloto automático.

Quando as pessoas começaram a perceber que esse sonho era apenas uma ilusão, passaram a acreditar que toda forma de gerar renda passiva na internet era uma mentira.

Se você veio até esse artigo esperando encontrar algum “hack” para ganhar dinheiro sem colocar pelo menos seu tempo e energia para construir um negócio de verdade, você vai se decepcionar.

Porém, se você quer conhecer a verdade por trás do conceito de renda passiva e parar de trocar seu tempo por dinheiro, continue lendo esse artigo.

O que realmente é renda passiva

O que as pessoas realmente procuram quando dizem que querem gerar renda passiva pela internet é:

  • Liberdade geográfica.
  • Flexibilidade de tempo.
  • Trabalhar com o que gostam.
  • Ter tempo para descanso, lazer e família.
  • Ganhar dinheiro sem sair de casa.

A forma mais comum de gerar renda passiva é através de investimentos financeiros e aluguel de imóveis. O problema é que antes de ganhar dinheiro você precisa ter um capital elevado para investir em uma dessas opções.

A renda é considerada passiva porque não depende da troca de tempo por dinheiro. Ainda assim, podemos concordar que alugar um imóvel,  exige que você encontre um inquilino, cuide da manutenção do imóvel e garanta que os pagamentos sejam feitos em dia. Isso, entre outras atividades.

O dinheiro não entra na conta como mágica enquanto você curte a vida viajando pelo mundo sem se preocupar  com absolutamente nada. Você ainda precisa gerenciar essas atividades ou contratar alguém que faça isso.

O mesmo princípio pode ser aplicado a qualquer fonte de renda passiva, mesmo aquelas que vem de negócios digitais.

A maior diferença é que nos meios digitais você pode começar comum investimento baixo de dinheiro, mas grande de trabalho.

Quando você cria um negócio online, você tem uma loja que funciona 24 horas por dia se usa o modelo perpétuo de vendas. Por exemplo, se você acessar a página de vendas do Curso Escritor Milionário,  nosso curso de escrita e copywriting,  poderá fazer sua inscrição agora ou durante a madrugada.

O trabalho de atração de visitas, da marca, e da criação dos materiais de vendas e do curso já foram todos feitos. E apesar de investirmos em testes e melhorias, bem como o suporte exclusivo para os alunos, a renda que vem desse produto pode ser considerada passiva, uma vez que o trabalho maior já foi feito.

Nós temos produtos para atender clientes em todas as etapas da jornada no Marketing Digital, desde aqueles que estão partindo do zero até os grandes players do mercado.

Temos desde checklists e ebooks até programas de mentorias e masterminds, das mais diversas faixas de valor, como você pode conferir aqui.

Alguns desses produtos se encaixam no conceito de “renda passiva”, enquanto outros dependem muito do meu tempo e energia, especialmente na entrega, como mentorias e masterminds não só necessitam da minha participação ativa para fechar as vendas, como na entrega, que é feita ao vivo e de forma totalmente personalizada.

Mas vamos ver alguns produtos que são ideais para quem quer gerar renda passiva:

6 Tipos de produtos perfeitos  para gerar renda passiva

Antes de escolher o melhor formato para gerar renda passiva, lembre-se que o ideal é sempre ter mais de uma fonte de receita para o seu negócio.

1. Publicidade

Você pode gerar receita monetizando seu canal no YouTube com anúncios ou seu blog com Adsense.

Também é possível fazer parcerias com marcas, os famosos publi-posts.

Apesar de não considerar uma boa forma de gerar renda passiva para um negócio online, pode ser uma forma de diversificação de receita

2. Produtos de assinatura

As assinaturas são um produto pago mensalmente, como é o caso do VDB Club, nossa assinatura de conhecimento de marketing digital, onde mostramos os bastidores da VDB.

3.Softwares

Essa alternativa é focada para quem tem experiência na área de tecnologia de informação, pois exige muito conhecimento técnico.

Se você tiver uma ideia brilhante, mas não tiver o conhecimento para colocá-la em prática pode contratar um profissional para fazer isso por você.

Aqui na Viver de Blog nós investimos no desenvolvimento do template para WordPress chamado Athena e também no desenvolvimento de uma plataforma EAD, o Apollo, ambos softwares que são vendidos como recorrência.

4.Ebooks, audiobooks, planilhas ou outros materiais

O ebook é o formato mais comum de produto digital.

A produção é acessível a qualquer pessoa: basta fazer uma boa pesquisa, escrever em qualquer editor de texto e caprichar no design.

Já os audiobooks seguem o mesmo princípio dos ebooks para a produção do conteúdo. A diferença é que eles dispensam o design e pedem uma gravação de boa qualidade.

Planilhas são um dos tipos de produtos digitais mais fáceis de produzir.

Elas podem ser organizacionais, onde a pessoa somente insere informações, ou fornecer algum cálculo de forma simples e automática, como fizemos com a Kit Start um kit de planilhas que usamos na VDB.

5. Cursos Online

O conteúdo precisa ser mais completo, o que exige um tempo maior de preparação das aulas.

Além disso, você precisa de uma estrutura de área de membros, como o Apollo, onde possa entregar o material do curso.

6. Venda de produtos afiliados

Quando você afilia um produto significa que você divulgará esse produto para a sua audiência com um link especial, e através de cada venda realizada por esse link você recebe uma porcentagem em cima do valor da venda, uma comissão.

Por isso mesmo é uma excelente maneira de gerar receita, testar ideias para futuros produtos próprios e ter um negócio digital.

Para saber mais sobre o assunto, recomendo que você leia o artigo “Marketing de afiliados: como gerar receita para seu negócio digital através de produtos de terceiros”.

Eu comecei gerando receita na internet com um produto simples: um ebook. E até hoje, quase 9 anos depois, ele ainda é uma fonte de renda passiva para o meu negócio.

Como gerei mais de 300 mil reais de renda passiva com um único produto

Às 10:00 do dia 20 de março de 2012 lancei um livro digital sobre alocação de ativos, uma estratégia pouco conhecida no Brasil sobre investimentos.

O preço dele era de R$ 87 e, no primeiro dia, 119 vendas foram realizadas. Ou seja, um faturamento de R$ 10.353,00 em menos de 14 horas.

Até hoje, vários anos após sua publicação, mesmo sem qualquer tipo de atualização ou melhoria no marketing, esse livro digital continua vendendo.

Ao longo desse período, ele gerou uma receita total de R$ 318.283,33. Ou, uma média de R$ 3.281,27 por mês.

Um valor extra que cai na minha conta todo mês, faça chuva ou faça sol, que, apesar de estar longe de ser a minha principal fonte de receita, é um caso que mostra que a renda passiva existe de verdade.

Claro que, para chegar nesses números, eu precisei:

  • Escrever os 7 capítulos desse livro.
  • Escrever o planejamento de marketing (datas, público-alvo, estratégia de vendas).
  • Escrever conteúdos de antecipação com conteúdos no blog.
  • Escrever a página de vendas.
  • Escrever o roteiro e gravar o vídeo de vendas sem precisar colocar meu rosto nele.
  • Escrever a sequência de emails com conteúdos que, ao final de uma série, vendiam esse livro digital.
  • Escrever o texto dos anúncios com imagens para atrair o público certo para esse produdo.
  • E também escrever o email para conseguir o depoimento de uma das pessoas mais influentes no mundo das finanças e investimentos, o economista Ricardo Amorim, apresentador do programa Manhattan Connection na GloboNews.

Como deu para perceber, existem diversos passos desde a criação de um produto até a venda.

Mas uma vez que esse trabalho inicial é finalizado, sua função será a de acompanhar e fazer melhorias, o que exige bem menos tempo e energia do que aqueles que você usou inicialmente.

No entanto, para manter a máquina girando, você precisa continuar atraindo novas pessoas, seja através de tráfego orgânico, com a produção de conteúdos, ou seja, através do tráfego pago.

E é justamente nesse ponto que a maioria dos empreendedores digitais acaba percebendo que não só a renda passiva cai na conta como eles imaginavam, como também exige horas e horas de exposição online para manter a sua marca pessoal relevante.

Mas…e se eu disser que não precisa ser assim?

Como não se tornar refém da sua própria estratégia de marketing de conteúdo

Uma nova geração de criadores de conteúdo pode cair facilmente na ilusão que só existe uma possibilidade de atrair uma audiência fiel na internet: fazer vídeos lives ou Stories todos os dias.

Porém, como estou há mais de uma década trabalhando profissionalmente e exclusivamente com conteúdos digitais, é fácil separar modinhas passageiras de fundamentos que resistem ao tempo.

Não é porque você vê dezenas de pessoas fazendo Lives à noite no Instagram que elas funcionam.

Não é porque você encontra alguns vídeos na sua timeline que eles alcançam mais pessoas.

Não é porque influencers fazem mais de 30 Stories por dia que você também deve fazer para se tornar uma autoridade.

E ainda: Lives e Stories diários estão sugando a vida de muitas pessoas sem ter um resultado claro desse trabalho.

Conheço alguns produtores de conteúdo que dedicam de 2 a 4 horas por dia para fazer Lives e Stories com consistência.

Apesar de lives e stories funcionarem para crescer uma marca pessoal ou profissional, há um preço bem caro em alimentar o monstro do Instagram todos os dias.

Digo monstro porque é assim mesmo que ele funciona. Quanto mais Lives e Stories você faz, mais ele exige de você essa consistência para manter sua audiência.

Lives e Stories são aproveitadas dentro de 24 horas. Depois caem no esquecimento. Já conteúdos em mídias orgânicas, como blogs, podcasts e Youtube (para quem ama gravar vídeos), duram pra sempre.

Ou seja, daqui 5 anos alguém pode pesquisar e encontrar seu conteúdo, se tornando parte da sua audiência fiel.

Supondo que você tenha, em média, 100 pessoas ao vivo em sua Live (o que já é um número bem difícil), levaria 10.000 lives para você chegar ao mesmo número de 1 milhão de visualizações em um vídeo.

Ou seja, demoraria em torno de 27 anos para você alcançar a mesma audiência.

Diante de todo essa esforço, manter a consistência na produção de conteúdos é ainda mais difícil. E o conceito de renda passiva e de liberdade que tantas pessoas buscam quando entram no mercado digital, vai por água abaixo.

Se você já acompanha meu Instagram @viverdeblog há mais de 3 meses talvez nunca tenha percebido uma prática invisível, que está lá para economizar meu tempo.

Eu chamo da fórmula M.M.C, que significa Multiplicação Mágica de Conteúdo.

Uma mesma publicação escrita originalmente para o blog já foi publicada no Instagram diversas vezes, assim como já virou dois vídeos no Youtube (um com mais de 1 milhão de visualizações) e até podcasts.

Quando pensamos em escrever conteúdos, não se trata de produzir mais, mas sim sobre produzir de forma inteligente, para não só você tenha fontes de renda passiva, mas também de produção de conteúdo que estejam alinhados com os valores que você deseja construir para o seu negócio digital: liberdade, prosperidade e qualidade de vida.

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