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7 dicas que eu pagaria uma fortuna para saber antes de escrever meu primeiro post

Henrique Carvalho Escrito por Henrique Carvalho em 10 de março de 2021
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Quem olha para seu primeiro texto e não sente vergonha é porque ainda não evoluiu o bastante.

A diferença entre o que você era e o que você se tornou deve gritante quando você está há anos entregando seu melhor.

Hoje vou compartilhar com você as 7 dicas que eu pagaria uma fortuna para saber quando escrevi meu primeiro post.

1. Boa escrita resulta de bons pensamentos expressos com clareza

Escritores milionários focam em gerar emoções.

Escritores falidos acreditam que é a razão a responsável pela persuasão.

A mente racional só estará disposta a ouvir depois de a emoção já ter tomado conta.

O escritor completo é talentoso o suficiente para fazer ambos.

É importante criar ideias que apelam para a emoção, mas que podem ser comprovadas através de provas racionais.

As provas, sejam elas dados, histórias ou depoimentos, fazem parte do “bom pensamento”, pois darão suporte que a sua ideia precisa para ser poderosa.

E a escrita é um processo de trazer clareza para os pensamentos.

Jargões, palavras rebuscadas, parágrafos enormes e informações que colocam o leitor para dormir, não fazem parte da expressão clara.

Um estudo do autor Rudolf Franz Flesch e do cientista J. Peter Kincaid tinha o objetivo de identificar o quanto um texto era difícil (e chato) de se ler.

Eles chegaram a conclusão que quanto maior for o tamanho dos seus parágrafos, o tamanho das suas sentenças e das palavras que você usar, mais difícil de ler o texto se torna.

Problema que pode (e deve) ser resolvido com uma boa revisão.

2. O segredo está nos detalhes

Um escritor deve analisar cada palavra que coloca no papel com atenção, já que o jogo é ganho ou perdido por causa dos detalhes, como o uso de palavras fracas, passivas e narcisistas.

Palavras extras, jogadas em um texto sem necessidade, só engordam seus parágrafos, sem dar a força necessária à leitura, que se torna lenta e desagradável, como correr em um terreno cheio de pedras soltas.

  • Talvez (elimine a indecisão)
  • Oferta (não lembre que é uma oferta)
  • Imperdível (pior se for oferta imperdível)
  • Oportunidade (já está batido)
  • Se (se você se interessou – indecisão)
  • Melhor (quem pode dizer que é o melhor -subjetivo)
  • Preço (valor)
  • Bônus (presente)

Essas palavras tiram poder das vendas porque: lembram indecisão, como “talvez” e “se”. Remetem a um vendedor chato, como “oferta, imperdível, oportunidade, melhor”.

Ou fazem a pessoa lembrar que está fazendo uma transação, tendo um custo, como “preço, bônus”.

E nada supera o narcisismo aparece no uso excessivo da palavra “eu”.

Troque “eu vou te ensinar” por “você vai aprender”.

3. Foque no processo, não no prêmio

Esqueça as curtidas, comentários e compartilhamentos. Foque em melhorar sua arte escrevendo todos os dias e o resultado virá como consequência.

Tanto o vencedor como o perdedor em uma competição desejam a medalha de ouro.

Mas somente aquele que treina com um ótimo processo definido é quem leva o prêmio.

Pequenos atos diários executados com consistência geram grandes resultados. Consistência é a chave do sucesso.

Não importa qual o objetivo, se é não faltar na academia ou escrever todos os dias. ⁣ A melhor maneira de obter sucesso na sua empreitada, é usar a força de vontade como impulso inicial.⁣ Depois garantir a consistência transformando a ação em hábito.

Não basta querer ganhar os 100 mil reais por mês em lançamentos, sem encarar a verdade sobre o que precisa ser feito, dia após dia, como:

  • Landing pages
  • Sequências de email
  • Campanhas de anúncios
  • Conteúdo gratuito

Ao invés de buscar os resultados, busque ser o verbo e fazer algo em direção a seus sonhos todos os dias.

4. Escrever bem não é um diferencial, é uma obrigação

O que diferencia escritores famintos de escritores milionários não é a gramática perfeita, mas sim suas habilidades em marketing, copywriting, storytelling e criatividade.

Delegar marketing é como entregar seu filho para outra pessoa criar e educar.

Se você não gosta de marketing, ou até mesmo sente alguma resistência em vender seus produtos e serviços e, prefere contratar uma agência ou profissional para fazer o “trabalho sujo”, você está dando seu filho para outra pessoa cuidar.

E se você não tem valores claros, e não sabe o que quer comunicar, seu filho pode ser tornar um desconhecido que chegará à fase adulta sem levar nada dos seus ensinamentos.

Sem saber o que você vai comunicar, colocar dinheiro em tráfego pago, ou em serviços de marketing, pode ser um tiro no pé, pois você vai atrair o público errado, criar uma imagem de marca que não corresponde com a realidade e jogar dinheiro no lixo.

Clareza sobre quem você é e onde quer chegar é fundamental, mesmo se você decidir, em algum momento, terceirizar alguma parte do seu marketing ou criar uma equipe interna.

Lembre-se que delegar não é delargar.

5. Título sem Promessa

O principal erro que iniciantes cometem ao escrever conteúdos, sequências de email ou páginas de vendas é ter um título fraco.

Não adianta escrever um texto perfeito se o título não chamar atenção.

Logo, vou compartilhar com você o modelo mais simples e que melhor funciona na hora de escrever títulos memoráveis, a fórmula dos 4Us.

Primeiro o seu título precisa ser Útil.

Um exemplo de título útil (para começar), seria:

“Como fazer exercícios físicos”.

Segundo o seu título precisa ser Ultra-específico:

“Como fazer exercícios físicos em casa durante a pandemia”

Terceiro, ele precisa ser Único: (Gera curiosidade / difícil encontrar algo parecido no mercado)

“Como fazer exercícios físicos em casa em apenas 9 minutos usando seus próprios móveis.”

Quarto, ele precisa ser Urgente: (desejo do AGORA)

“Como fazer exercícios físicos em casa em apenas 9 minutos usando seus próprios móveis para chapar a barriga até o Natal.”

Esse é um exemplo simples, longe de ser um título perfeito, mas você já consegue ver o poder de usar os 4Us na hora de criar o seu próximo título.

Dica extra: crie o seu título somente no final.

6. Não basta saber. É preciso mostrar que você sabe

Não basta dizer que você tem diplomas ou experiência. Não é suficiente para mostrar que você realmente sabe sobre o assunto. Não fale que sabe, mostre como fazer.

Por isso que produzir conteúdos, e distribuir em diversas plataformas, é essencial para ser reconhecido como autoridade.

Se você acompanha nossos Stories no @viverdeblog, vai perceber que todo dia divulgamos as postagens do feed. E logo em seguida, selecionamos os melhores comentários da postagem para gerar prova social.

As pessoas precisam enxergar você como o expert, seja você um escritor ou empreendedor.

7. Ficar em cima do muro

“Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.” – Apocalipse 3:16

A Comunicação Morna é perigosa para qualquer personalidade.

Por exemplo, um introvertido com um estilo naturalmente mais calmo, que tenta reproduzir uma comunicação mais energéca e até polêmica, apenas porque ela está em “alta”, terminará apenas com o pior estilo de comunicação que existe.

Nem cá, nem lá, totalmente sem personalidade e moldada para agradar a todos e seguir tendências.

Autenticidade é uma característica que vem sendo cada vez mais desejada, e acabou sendo reduzida a um clichê.

Ser quem você é pode ser uma habilidade muito difícil de dominar, mas as pessoas tendem a pensar nela como algo a ser aprendido.

Na verdade, autenticidade é algo que nós somos, e não que temos.

Se definimos autenticidade como seu “eu verdadeiro”, então nós não deveríamos ter que procurar por ela em primeiro lugar.

Se estamos buscando a autenticidade, nós já a perdemos. É o que chamamos do paradoxo da autenticidade.

Nossas vidas são repletas de “não autenticidade”, mas mesmo assim nós reconhecemos um comportamento autêntico rapidamente e respondemos a isso.

O segredo para ser mais autêntico não é fazer algo a mais, mas sim deixar de lado as coisas que já fazemos e não são autênticas: as respostas superficiais, as frases prontas, o interesse que não-genuíno.

Essas são as 7 dicas que eu demorei 10 anos para aprender, mas que agora você pode aproveitar na sua escrita sem precisar cometer os mesmos erros.

Qual a sua dica preferida?

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