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A ciência da persuasão com zero manipulação: a arte de influenciar pessoas e da venda invisível

Henrique Carvalho Escrito por Henrique Carvalho em 17 de maio de 2016
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Armas da persuasão, você usa as suas para conquistar seus objetivos?

A persuasão nada mais é que uma estratégia de comunicação que consiste em utilizar recursos lógicos e racionais ou simbólicos para induzir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude ou realizar uma ação.”

E não pense você que a persuasão é somente utilizada na hora de fazer uma venda, ou por políticos ou marketeiros.

Ou ainda que é um método desenvolvido para forçar outras pessoas a fazerem coisas que não gostariam através da manipulação.

Na verdade, é a arte de fazer com que as pessoas façam coisas que já são de seu interesse, mas que também tragam benefícios para você.

E fazemos uso dela o tempo todo: ao tentar convencer um colega de trabalho a dar uma ajuda com alguma tarefa complexa, argumentar com alguém sobre a brilhante ideia que você teve ou tentar convencer seu cônjuge que vocês precisam trocar de carro.

Se já influenciamos pessoas em nosso dia a dia, sem ao menos perceber, porque não aprender um pouco mais sobre a arte da persuasão com zero manipulação e como ela pode ser usada para seu benefício e das outras pessoas a seu redor?

Influenciar outras pessoas não é mágica, é ciência – Robert Cialdini

Continue lendo este artigo para saber mais sobre:

A ciência por trás da persuasão

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Você nunca se perguntou porque simplesmente algumas pessoas são mais bem sucedidas que outras em suas tentativas de persuasão?

Antes de mais nada, saiba que qualquer pessoa nasceu com habilidade de chamar atenção do público, influenciar os indecisos e motivar vendas, ainda que não saiba acessá-las toda vez que precisa.

Portanto, pare de acreditar no mito do carisma, da sorte ou da extroversão extrema.

Você não precisa de nada disso para começar a usar sua persuasão.

Muito menos necessita utilizar técnicas obscuras da manipulação de pessoas.

O que você precisa é de conhecimento e de muito treino.

Então, vamos começar pela parte do conhecimento.

Temos comportamentos muito parecidos, chegando a estabelecer padrões de comportamento.

A ideia aqui é entender esses padrões de comportamento coletivo e já internalizados de maneira inconsciente e usá-los para influenciar pessoas.

Lembre-se: usar o poder da influência e não da manipulação

Muitas vezes nem nos damos conta, mas gostamos de estar ao lado de pessoas “populares”.

Nosso cérebro nos leva a fazer isso por puro instinto, pois sabe como é importante saber exercer influência sobre outras pessoas. Ou seja, ele entende a importância de despertar o copywriter dentro de você.

Mas, como nossa mente faz essa seleção? Considerando dois critérios:

  • Essa pessoa conseguirá me ajudar no futuro?
  • Se eu investir nesse relacionamento, qual será o retorno para mim?

O que isso representa?

Que, de fato, as pessoas só se interessarão por você ou pelo quê você tem a dizer, se isso se mostrar vantajoso de alguma forma, para elas. E ninguém gosta de se perceber envolvido em uma rede de manipulação.

Esse mesmo sistema de avaliação dos outros é usado por nosso cérebro para decidir quais ideias são válidas para serem divididas com o resto das pessoas.

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E foi justamente isso que este estudo feito pelo departamento de psicologia da Universidade da Califórnia descobriu.

Um grupo de estudantes foi separado em duas categorias: os que iriam assistir uma série de programas piloto para TV e escolher quais seriam produzidos pelo outro grupo, o dos produtores.

Enquanto assistiam e gravavam recomendações dos pilotos para o grupo de produção, esses estudantes tiveram sua atividade cerebral monitorada.

Os produtores tomariam a decisão de qual piloto produzir baseados apenas nos argumentos dos alunos que haviam feito as sugestões.

E os pesquisadores acabaram por descobrir que, ao acreditar que tinham uma ideia que valia ser compartilhada com os outros, o cérebro dos participantes do primeiro grupo ativava uma determinada área chamada de junção temporoparietal, responsável por fazer o processamento de informações obtidas tanto dentro quanto fora do nosso corpo.

Seria nossa habilidade de tentar adivinhar quais os pensamentos e sentimentos de outras pessoas.

E sem surpresa, os estudantes que mais conseguiram convencer o grupo de produtores foi justamente aquele que mais ativou essa parte do cérebro.

A persuasão não é apenas influenciar outros a fazer o que você acha relevante, mas sim o quanto você acredita que aquela informação que você está passando será de fato útil para quem recebe.

A ciência da persuasão está intimamente ligada à psicologia.

O professor de psicologia social, Robert Cialdini, dedicou mais de 30 anos de sua vida para estudar o poder da persuasão.

E baseado em seus estudos que as técnicas de comunicação persuasiva foram desenvolvidas.

Essas técnicas nada mais são do que o perfeito entendimento de como podemos desenvolver nossas habilidade de nos comunicar com outras pessoas ao ponto de estar apto a influenciar suas decisões.

6 princípios da persuasão por Robert Cialdini

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Cialdini escreveu o melhor material sobre persuasão. Seu livro, Influência: a psicologia da persuasão, mostra como podemos desenvolver a nossa habilidade de comunicação ao ponto de conseguir exercer influência nas decisões alheias.

Você pode acreditar que usamos o raciocínio lógico e coletamos o máximo de informações possíveis antes de tomar uma decisão.

Mas a verdade é que seu cérebro é preguiçoso!

Sim, ele gosta de ir pelo caminho mais fácil e rápido. Pegar um atalho.

Em suas pesquisas, Cialdini identificou 6 princípios básicos que direcionam nossas decisões e ações. São eles:

Reciprocidade

As pessoas estão dispostas a retribuir algo que foi feito por elas.

Na verdade, se sentem quase obrigadas a devolver um favor.

Quando ganhamos um presente, automaticamente ficamos com a sensação de “dívida” com a pessoa que nos presenteou.

E se devemos algo para alguém, acabamos ficando mais propensos a dizer sim para qualquer pedido feito por aquela pessoa.

Quando o garçom traz sua conta no restaurante e lhe oferece balinhas de brinde, você pode pensar que ele está sendo apenas generoso, certo?

Bom, não exatamente.

Uma série de estudos feitos em restaurantes, comprovou um aumento de até 3% no valor das gorjetas quando o cliente ganhava algum tipo de brinde.

Se esse mesmo brinde fosse oferecido, mas em dobro, o aumento da gorjeta não dobrava, mas sim quadruplicava, alcançando algo em torno de 14% de aumento.

Isso porque temos uma tendência natural a querer retribuir àquilo ou àquele que nos gera valor de alguma forma.

Como usar o principio da Reciprocidade

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O marketing de Conteúdo se baseia no principio da Reciprocidade.

As pessoas adoram coisas gratuitas. E você, quando produz conteúdo de qualidade e disponibiliza para seu público de forma totalmente gratuita, está fazendo justamente isso.

Também tenha certeza que aquilo que você está dando realmente tem valor e seja feito de forma direcionada, quase personalizada.

Quem consome seu conteúdo se sentirá compelido a retribuir de alguma forma, seja deixando um comentário, curtindo e compartilhando sua publicação ou cadastrando-se na sua lista de emails.

E futuramente, comprando produtos seus.

Mas a melhor parte é que todos ganham neste tipo de relação!

Escassez

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Quanto mais escasso e difícil de encontrar, mais as pessoas irão querer.

Em 1985, a Coca-Cola fez a troca da sua fórmula original por uma mais doce, a New Coke.

Isso porque, os testes feitos pela empresa indicavam que 55% das pessoas preferia a nova fórmula.

Durantes os testes, os participantes eram informados qual fórmula era a nova e qual seria a antiga.

Apesar dos testes favoráveis pela substituição da fórmula antiga pela nova, o resultado na prática foi um fiasco, contrariando os testes.

A explicação para esse fenômeno: ao saber que estavam experimentando um produto novo e fora de seu alcance no momento, as pessoas automaticamente faziam sua escolha pela nova versão.

No entanto, quando a New Coke já estava sendo vendida, a fórmula antiga passou a ser um item escasso, ao qual as pessoas não teriam mais acesso e por isso passaram a considerá-la sua opção favorita no momento da compra.

Isto porque o inconsciente coletivo costuma fazer a seguinte associação: quanto mais difícil for conseguir determinado objeto de desejo, mais raro e valioso ele é.

Como usar o princípio da Escassez

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Somos mais impactados por possíveis perdas do que ganhos.

Muito mais eficaz do que dar algo a alguém, é enfatizar que uma oportunidade de ter aquele objeto de desejo irá acabar.

A Amazon faz uso desta estratégia com maestria ao colocar um aviso ao lado de produtos que só possuem uma unidade em estoque.

A decisão tende a ser feita de maneira mais rápida e automática quando sentimos que podemos estar diante de uma oportunidade e simplesmente a deixamos escapar de nossas mãos.

Uma boa maneira de fazer isso pode ser através de campanhas para seus produtos com os seguintes dizeres:

  • Não perca esta oportunidade;
  • Últimos dias de vendas
  • O carrinho fecha na sexta-feira;
  • Veja o que você irá perder.

Só não faça seu leitor de bobo. A escassez precisa ser verdadeira para funcionar.

Autoridade

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As pessoas respeitam e ouvem autoridades.

Parecer saber muito sobre um assunto irá aumentar sua confiança e credibilidade.

Claro que você não quer apenas parecer, mas ser uma autoridade. Neste artigo ensinamos 10 passos para você se tornar uma verdadeira autoridade no seu nicho de mercado.

Porém, é uma posição que traz muita responsabilidade, como podemos perceber neste experimento realizado por Stanley Milgrim na década de 1960.

Um ator deveria responder a uma série de perguntas e toda vez que errasse alguma, levaria um choque de uma pessoa que estava participando do experimento (sem saber que a pessoa em questão estaria apenas atuando).

Isso seguindo ordens de um professor que estava conduzindo o estudo, uma suposta autoridade.

Os choques eram falsos, mas o ator emitia sinais de dor e desconforto toda vez que levava um choque imaginário.

Apesar de alguns sentirem-se visivelmente desconfortáveis em causar dor em outra pessoa, continuavam a fazer o que havia sido ordenado pelo condutor do estudo, mostrando claramente a tendência que temos de seguir aqueles que julgamos autoridades.

Como usar o princípio da Autoridade

Quando você não sabe a resposta de uma pergunta ou está em dúvidas de qual decisão tomar, por exemplo, geralmente tem como atitude perguntar a alguém que julga saber mais que você, certo?

E como mostrar que você é uma autoridade no seu nicho?

  • Ganhe a confiança de sua audiência ao dar conteúdo gratuito e de qualidade;
  • Peça para alguém falar bem do seu trabalho. Se for uma autoridade já reconhecida, melhor ainda;
  • Não esqueça de citar fontes e referências que utiliza em seu conteúdo. Além de dar os devidos créditos, você gera credibilidade.

Quando conquistar, ou se já for, uma autoridade em seu nicho, não esqueça de uma coisa: você tem um castelo de cartas em suas mãos.

Qualquer atitude suspeita ou mentirosa pode destruir todo seu trabalho para ganhar autoridade, em segundos.

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Comprometimento e consistência

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Esse princípio mostra que pessoas não gostam de ignorar pequenos ou grandes comprometimentos que fizeram.

A consistência entre o que se diz e o que se faz é algo altamente valorizado pela sociedade por demonstrar equilíbrio e maturidade do indivíduo.

E se a pessoa já fez um pequeno comprometimento, fazer um maior (desde que relacionado) será uma tarefa muito mais fácil.

Em 1987, Antony Greenwald, um cientista social, fez uma pesquisa com potenciais eleitores americanos, no dia das eleições, perguntando se eles iriam votar ou não (eleições americanas são facultativas) e quais as motivações de suas respostas.

Todas as pessoas perguntadas responderam que sim, iriam votar. E de fato foi o que fizeram 86.7% delas contra 61.5% das pessoas que não haviam sido perguntadas sobre o assunto.

Aqueles que haviam respondido sim fizeram um comprometimento público, em “voz alta”.

Como usar o princípio do Comprometimento e Consistência

Se você já fez a compra de algum infoproduto, reparou que uma coisa em comum entre eles é a garantia de 30 dias para a devolução do dinheiro em caso de insatisfação com a compra.

Tanto o produtor está fazendo um comprometimento em público, deixando o comprador mais à vontade para tomar uma decisão mais rápida, quanto a própria pessoa que está adquirindo, se compromete a pôr em prática o que irá aprender para obter resultados.

Conexão

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Estamos mais propensos a dizer sim àqueles que simpatizamos e gostamos.

E somos mais propensos a gostar mais de pessoas:

  • Que são parecidas conosco;
  • Que fazem elogios e reconhecimentos;
  • Que cooperam conosco.

Você tende a gostar de alguém que é parecido com você, que tem os mesmos gostos, mesma origem e até os mesmos problemas e defeitos.

Em um experimento de 2005, Randy Garner enviou por correio, formulários de pesquisa para estranhos, com um pedido de resposta.

O pedido vinha assinado por uma pessoa cujo nome poderia ser parecido com o do destinatário, ou completamente diferente.

O resultado?

Aqueles que recebiam as pesquisas vindas de pessoas com nomes parecidos aos seus se mostravam duas vezes mais dispostas a preencher o formulário (cerca de 56%) e mandá-lo de volta, enquanto apenas 30% das pessoas com nomes distintos faziam o mesmo.

Como usar o princípio de Conexão

Estabelecer conexão entre você e sua audiência, através do storytelling, é uma ótima maneira de engajar.

Outra maneira é descrever, de forma honesta claro, como você, que está vendendo algum produto ou serviço, tem ou tinha os mesmos medos, desejos e necessidades que seus potenciais consumidores.

Por isso a importância de conhecer tão bem seu público, para saber como se posicionar de maneira adequada em seu mercado de atuação.

Prova Social

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Temos a forte necessidade de pertencer a grupos, por isso que este princípio funciona tão bem.

Essa nossa característica fica ainda mais evidente quando estamos em momentos de dúvidas e questionamentos pois nossa tendência é olhar o que as outras pessoas estão fazendo em relação àquele caso específico, especialmente as pessoas que gostamos ou nos conectamos.

Robert Cialdini conduziu um estudo sobre a reutilização de toalhas em hotéis no Arizona.

Para encorajar os hóspedes a contribuírem, boa parte utiliza placas com textos que enfatizam os benefícios para o meio ambiente e já obtinham 35% de adesões.

Porém, ao mudar o argumento e passar a firmar que outros hóspedes também estavam reutilizando as toalhas, esse número subiu de 35% para 75%, aumento bastante expressivo.

E isso a custo zero.

A que conclusão nós chegamos?

Independemente do motivo, quanto mais pessoas optam por determinada opção, mais somos influenciados a tomar a mesma atitude.

Como usar o princípio da Prova Social

Você já percebeu que quebrar a barreira do primeiro comentário em um post pode ser algo difícil de conseguir, mas que depois começa a fluir?

As pessoas precisam ver que outras também tiveram interesse naquele tópico, portanto se quiser fazer vendas use depoimentos de clientes, números de pesquisas de satisfação, quantidade de unidades vendidas, imagens de pessoas usando seu produto ou serviço, engajamento nas redes sociais, número de leitores do site.

Um exemplo de prova social aqui no Viver de Blog é o infográfico sobre a Psicologia das Cores, com mais de 35.000 compartilhamentos sociais e o infográfico sobre Erros Gramaticais, que está caminho dos 10.000 compartilhamentos.

Se você souber utilizar bem esses 6 princípios da persuasão em seu negócio digital, sua audiência se tornará mais engajada e suas vendas aumentarão.

E melhor: sem ter que investir absolutamente nada!

Portanto, o que você está esperando para começar a treinar o poder da sua persuasão?

Para quem deseja ir a fundo neste assunto, além dos princípios de persuasão de Robert Cialdini, é preciso aprender mais sobre gatilhos mentais e como usá-los da melhor forma seu negócio, site ou blog.

Já escrevi dois artigos no Viver de Blog sobre Gatilhos Mentais, que são verdadeiras aulas completas:

Não deixe também de conferir o vídeo que fiz sobre os 6 Técnicas da Persuasão de Robert Cialdini. É só clicar aqui embaixo para assistir:

Não deixe de fazer sua inscrição no nosso canal no YouTube para ver mais vídeos

Então vamos conhecer quais as características comuns a pessoas com alto poder de persuasão sem usar manipulação.

O que as pessoas altamente persuasivas têm em comum

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Algumas pessoas parecem ter nascido dotadas de persuasão.

São extremamente cativantes, constroem argumentos brilhantes e difíceis de refutar e ao mesmo tempo o fazem sem que o outro perceba que está sendo convencido de alguma coisa.

Como alguns conseguem obter mais sucesso que outros?

Veja algumas características em comum entre pessoas persuasivas para entender um pouco melhor:

  • Têm consciência e respeito ao próximo: pessoas que utilizam bastante a persuasão têm consciência e entendimento sobre seu poder. Jamais usam sua agressividade para tentar convencer outra pessoa, pelo contrário. Apresentam seus argumentos, com assertividade, para os interessados em ouvir.
  • Prestam atenção ao que está sendo dito: ao invés de falar sem parar e forçar seu ponto de vista, pessoas persuasivas prestam atenção ao que o outro está dizendo. Ouvir é a melhor maneira de entender se a pessoa está sendo receptiva às ideias propostas, quais as objeções (para poder resolvê-las) e também para identificar em que pontos o outro concorda.
  • Sabem quando ficar quietos: a habilidade de se expressar verbalmente com clareza é uma característica dos naturalmente persuasivos. Porém, isso inclui não apenas falar, mas também saber qual o momento de recuar e ficar quieto. Principalmente nos momentos finais de uma negociação, após uma pergunta de encerramento.
  • Pensam a longo prazo: muitas vezes para persuadir outra pessoa é preciso adiar uma discussão, dar o tempo para que o outro consiga analisar com mais calma os argumentos propostos. Quem sabe usar seu dom da persuasão, deixa o outro ter seu espaço para pensar e caso a pessoa não volte a fazer contato é porque aquele esforço que estava sendo colocado na questão não valia a pena.
  • Não levam adiante argumentações pouco importantes: mesmo quando têm certeza que estão certos, sabem que gastar energia em discussões menos relevantes e que não vão contribuir para sua causa geral, não vale a pena. Ao invés disso dão para o outro o “ganho de causa”. Melhor ser bem sucedido no final do que estar sempre certo.

Você possui alguma dessas características?

Se sim ou se não, não importa, pois não pense que mesmo se você não tiver nunca poderá usar sua persuasão com eficácia.

Todos nós temos essa habilidade, basta saber trabalhar para fazê-la aparecer.

Inclusive em seu conteúdo escrito você também pode exercitar sua persuasão.

Como escrever conteúdo altamente persuasivo
Com zero manipulação

Como escrever conteúdo altamente persuasivo

Como escrever um conteúdo altamente persuasivo com zero manipulação

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As armas da persuasão podem ser aplicadas em todos os contextos de nossas vidas e também em toda forma de comunicação, seja ela verbal ou escrita.

Por isso mesmo você não deve deixar de usar todos os princípios para ser mais persuasivos em seu conteúdo escrito.

Um texto persuasivo conduz o leitor por uma jornada rumo à aceitação ou compreensão das ideais que estão sendo apresentadas ao longo da narrativa.

E para fazer isso de um jeito que seu leitor seja influenciado porém sem usar a manipulação para forçar uma compra por exemplo, podemos usar algumas técnicas que funcionam muito bem para textos:

Use a emoção para alcançar seu público

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Nosso processo de decisão, ao contrário do que gostamos de pensar, está muito mais conectado ao nosso lado emocional do que ao racional.

Quando apresentei os 6 princípios da persuasão, mostrei a você que nosso cérebro se utiliza de atalhos para tomar decisões, e eles são mais facilmente ativados quando usamos emoções em nossos textos.

As emoções que mais exercem influência na persuasão são:

  • Admiração: pode ser desde uma maravilhosa história até uma super lista com 100 frases inspiradoras.
  • Ansiedade: as pessoas odeiam perder algo. Logo, quando você cria um conteúdo que explora esse sentimento, elas correm para ler seu artigo para não ficarem para trás.
  • Felicidade: histórias se encaixam muito bem para ativar essa emoção.
  • Medo: é uma emoção poderosa porque nos motiva a tomar ações sem pensar muito, agindo mais por instinto do que racionalmente.
  • Raiva: o tipo de artigo que deixa as pessoas revoltadas, fazendo-as agir ferozmente para obterem justiça.

Quanto mais você conhecer sua audiência, mais fácil será produzir um conteúdo persuasivo. Portanto, acesse o infográfico “Como definir sua persona: desvende a mente da sua audiência para criar o produto perfeito e turbinar suas vendas” para traçar corretamente o perfil do seu público-alvo.

Não escreva só sobre você

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Ao escrever um texto persuasivo, esqueça a ideia de que você precisa falar só sobre você mesmo.

Muito pelo contrário.

O foco é conseguir se conectar com que está do outro lado da tela.

Portanto, escreva conteúdos quase personalizados, para que sua audiência sinta que você está falando diretamente com ela.

E como fazer isso? Usando a palavra “VOCÊ”, que depois do nosso nome é a palavra que mais gostamos de ouvir.

Use e abuse das listas

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São extremamente eficientes para conquistar e manter a atenção de quem está lendo.

Já que a maioria das pessoas apenas escaneia conteúdos pela internet, o formato de lista ajuda a encontrar mais facilmente uma informação procurada.

Além disso, conteúdos em formato “passo a passo” aumentam a rapidez da absorção da informação, sendo por isso uma ótima maneira de usar a persuasão sem manipulação.

Storytelling

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Contar histórias é a melhor forma de criar conexão entre você e seu público.

Somos muito influenciados por histórias, já que pessoas que acreditam em histórias iguais possuem valores semelhantes.

Ela também representa como olhamos para diversos fatos e formamos opiniões, já que somos impactados por histórias e pela forma como as interpretamos.

Logo, uma boa história é fundamental para criar uma sensação de “nós”, de união e conexão.

Neste artigo aqui eu conto minha trajetória de vida e larguei a faculdade para buscar o sonho de Viver de Blog.

Palavras Persuasivas

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Você sabia que existem algumas palavras poderosas que chamam nossa atenção, mesmo que inconscientemente?

O uso de palavras poderosas no seu texto chamará a atenção do leitor e o incentivará a tomar alguma ação, mesmo que seja continuar lendo o seu texto.

Veja algumas palavras persuasivas que mexem com nossa mente:

  • Porque (garante sentido ao seu argumento, mesmo que o leitor não concorde com ele)
  • Grátis (quem não gosta de materiais grátis e de qualidade?)
  • Novo (a evolução nos ensinou que o novo é melhor do que o antigo)
  • Agora (desperta um senso de urgência na tomada de decisão)
  • Aqui (muito efetivo quando você usa a combinação “clique aqui” para um link)

Sound bites

São mensagens curtas, de no máximo 10 palavras mas que possuem o mágico efeito de inspirar e serem lembradas.

Mensagens que vão direto ao ponto e são perfeitas para usar em páginas de venda.

Existem alguns tipos de sound bites que você pode usar nos seus artigos.

  • Repetição: “Não odeie a segunda-feira. Faça a segunda-feira odiar você.”;
  • Rima: “Abuse e use” (C&A);
  • Contraste: “O silêncio é gritante.”;
  • Frase Reflexiva: “Nenhum sucesso financeiro compensa um fracasso familiar.”;
  • Amplificação: “Refresca até pensamento” (Brahma);
  • Fora do padrão: “Um dos recursos mais brilhantes ficou de fora.” (Apple)

Call to action

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Todo e qualquer conteúdo que você produz, independente de ser gratuito ou não, deve conduzir o leitor para alguma ação específica, como:

  • Deixar um comentário;
  • Compartilhar nas redes sociais;
  • Cadastrar na lista de emails;
  • Clicar em algum link.

Neste artigo que tratou do polêmico tema Guerra às Redes Sociais: o maior cemitério de grandes ideias, a armadilha invisível para o empreendedor e a batalha por um futuro alternativo a chamada para ação no final era compartilhar nas redes sociais, já que este tipo de conteúdo tende a viralizar.

A call-to-action precisa estar relacionada ao assunto do seu texto.

Repetição

Você quer chamar a atenção do seu leitor? Estabeleça padrões.

E usar repetições de palavras, ou de frases, funciona muito bem para esse propósito.

Veja esse exemplo do artigo 19 brilhantes dicas sobre como escrever bem e melhor (você não pode ignorar a #17):

Talvez essa sensação seja apenas uma ilusão. Talvez as suas ideias sejam péssimas. Talvez você seja apenas um tolo em busca de uma fantasia.

Para você conseguir aproveitar ao máximo o poder da repetição, use-a apenas 3 vezes.

E se você prefere conteúdos visuais, clique aqui embaixo para assistir o vídeo que está em nosso canal do YouTube:

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Todas essas técnicas, se bem aplicadas em seu texto, elevarão seu poder de persuasão.  Além disso, irão aumentar suas chances de obter lucro a com seu site/blog através de vendas.

Se você deseja escrever de maneira persuasiva e nada manipulativa, baixe o ebook gratuito “Confissões de um Escritor Milionário: As 4 etapas infalíveis dos textos persuasivos que garantem vendas” e desvende as 4 únicas estratégias usadas pelos grandes mestres da persuasão que transformam palavras em vendas.

Como usar o poder da persuasão para aumentar suas vendas

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Uma das perguntas que mais recebo sobre viver de blog é como consigo gerar renda através da produção de conteúdo se não há um anúncio sequer no site.

Certamente todos que trabalham com marketing digital desejam poder viver exclusivamente de seu trabalho.

E para tornar esse desejo, uma realidade, é preciso ter uma renda mensal, algo que sustente esse sonho a longo prazo.

No entanto, a grande maioria das pessoas ainda acredita que é preciso lotar o site de propagandas e esperar uma enxurrada de cliques para monetizar seu trabalho.

Se você é um leitor antigo do Viver de Blog já sabe que esse modelo já não funciona há muito tempo.

Na prática, o que realmente funciona é fazer vendas invisíveis.

Como fazer uma venda invisível

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Vender na internet, para quem faz de forma errada, pode ser um desafio e tanto.

Em um ambiente onde as pessoas sempre esperam obter conteúdo gratuito, forçar uma venda, sem usar a persuasão corretamente, pode causar até mesmo revolta.

Para contornar essa resistência é que entra a estratégia de venda invisível.

As pessoas querem ser persuadidas a fazer alguma coisa, desde que seja do seu interesse.

Manipular, nunca!

Para se caracterizar como venda invisível, sua recomendação a respeito de um determinado produto ou serviço deve soar exatamente como o que é: uma recomendação.

Por isso só venda aquilo que você usa ou acredita, seja produtos seus ou de afiliados.

Eu acredito na enorme importância do design para a construção de um site/blog de sucesso.

Tanto que, desenvolvemos o tema Athena e que muitos blogs de sucesso utilizam.

Como um exemplo de venda invisível do Athena, escrevi o artigo “O que Steve Jobs, Apple e a minha avó me ensinaram sobre design, foco e simplicidade”.

Começo o texto contando minha história pessoal de como apostei no poder do design para começar a ganhar dinheiro com meu blog e assim já crio uma conexão com o leitor.

Depois ofereço informações valiosas sobre a importância do design, conceitos relevantes e sigo oferecendo valor até o final, onde entro com uma sutil chamada para a ação apenas no final do artigo:

“Visite essa página aqui e saiba mais informações sobre esse projeto. (e aproveite para ver a beleza de página que o eu e o Márcio produzimos – O design incrível é mérito todo dele)”.

Essa foi a única call to action no artigo todo.

Perceba que não forcei a venda em nenhuma momento e nem usei a manipulação. Se você quiser ler o texto completo para entender melhor, clique aqui.

Apenas usei o meu poder de persuasão, minha autoridade e estabeleci uma conexão através da minha história pessoal.

E mesmo falando tão pouco sobre o produto, consegui fazer com que um interesse fosse despertado e que muitas vendas invisíveis fossem concretizadas.

Sem manchar minha autoridade e minha credibilidade perante minha audiência.

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Conclusão: use suas armas da persuasão para o bem

Você já percebeu a força do poder da persuasão.

Suas conquistas podem ser multiplicadas e o sucesso de seu blog/site ser estrondoso.

No entanto, preciso que você use com cuidado suas armas.

Se aplicadas de maneira incorreta, pensando apenas em seu próprio benefício e 100% focadas em vendas, você pode estar dando um tiro no próprio pé.

Muita dedicação e tempo são necessários para construir sua credibilidade. Jamais ponha tudo a perder por apostar em estratégias duvidosas, como a manipulação de pessoas.

O melhor cenário possível é aquele onde todos têm seus desejos e necessidades atendidos e todas as partes ficam com a sensação de ter feito um bom negócio.

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