Como planejar um curso online que realmente gera a transformação dos seus alunos ao final?
Esse é um desafio ainda maior do que a venda: fazer com que seus clientes cheguem ao final com chave de ouro.
Lições em dia…
…conhecimentos em prática
É até estranho pensar que esse seja um problema.
Afinal, quem pagou por um produto vai querer usufruir tudo que ele tem a oferecer.
De acordo com estudos da Universidade de Warwick e da Open University na Inglaterra, menos de 13% das pessoas que compram cursos online assistem a todas as aulas.
Se formos medir aqueles que de fato colocam o conhecimento em prática então…
Você pode até pensar que o desinteresse acontece pela má qualidade dos cursos digitais.
É…seria muito mais fácil se fosse…
Como isso afeta seu negócio digital
Os empreendedores digitais que pensam em estratégias somente até o momento da venda, e depois largam seus clientes à própria sorte, estão com os dias contados.
Quando o engajamento de um curso online é baixo, a taxa de reembolso, ou de cancelamentos, se for um programa de assinatura, é alta.
Mesmo que o número de cancelamentos não seja exorbitante, você pode experimentar outro problema; silencioso, porém, mortal, no longo prazo: seus alunos deixam de fazer suas aulas.
Claro, há empreendedores (amadores) que não se preocupam com isso porque já fizeram a venda.
Só esquecem que clientes satisfeitos indicam outros clientes e compram mais produtos.
Além de você ter que lidar com reembolsos, reclamações e críticas negativas.
Sem depoimentos de alunos felizes e clientes transformados, você não tem estudos de caso e nem comprovação de que seu método funciona.
No curto prazo você pode até gerar receita.
Mas no longo, seu negócio estará em perigo.
O que faz as pessoas desistirem dos cursos online
A maior justificativa para abandonar alguma iniciativa que necessite de atenção e esforço é a“falta de tempo”.
Seu aluno pode alegar não ter o tempo necessário para completar o curso online.
Mas a verdade é que ele apenas não vê seu método de ensino, seu conteúdo ou até mesmo a transformação prometida como prioridades na sua vida.
Então se surge algo mais urgente, o curso que pode ser completado em qualquer outro momento, fica para depois.
E esse depois nunca chega.
Outros perdem a motivação porque não conseguem obter resultados.
E há ainda aqueles que desistem por encontrarem obstáculos em seu caminho que não deveriam existir, como:
- Quedas frequentes no servidor onde seu curso online está hospedado.
- Problemas com login e senha.
- Falta de suporte ao cliente, tanto para problemas técnicos, quanto resposta de dúvidas.
- Plataforma confusa e aulas espalhadas sem nenhuma ordem lógica.
- Dificuldade de navegar entre as aulas.
- Falta de materiais complementares, como exercícios, transcrições ou resumos em PDF e áudios.
- Falta de um cronograma de aulas.
- A impossibilidade de avaliar a qualidade da aula.
Os consumidores compram cursos online pela praticidade e rapidez no aprendizado.
Querem aprender rápido e ter resultados na mesma velocidade.
Estamos diante da geração de consumidores mais impaciente que já se viu.
Por que você acredita que essas mesmas pessoas terão paciência em procurar o que precisam nas mil aulas espalhadas na sua plataforma?
Ou serão compreensivas quando não conseguirem ter acesso às aulas porque o servidor caiu?
A boa notícia é que existe sim solução para cada um desses problemas.
A nossa plataforma Apollo cuida dessa parte automaticamente para você.
Seus alunos dão notas para cada uma de suas aulas.
E quando as notas são baixas (uma ou duas estrelas), ele pode enviar um feedback , dentro da plataforma para você.
Com essa informação você sabe exatamente quais são seus melhores cursos, módulos e aulas.
Muitas vezes você vê a taxa de churn ou de cancelamento só aumentando, e acredita que o problema está no conteúdo ou que você atraiu o público errado.
Sem pensar que o motivo pode ser a plataforma EAD que você usa.
Como planejar seu curso online como uma experiência de aprendizado
Para criar uma jornada de aprendizagem eficaz e que gere resultados, é preciso tornar a experiência humana, centrada e orientada para um objetivo.
Destinada a entregar com excelência o curso do aluno, para que ele tenha o máximo de proveito dos ensinos e, com isso, obtenha resultados.
Desde o primeiro momento!
Onboarding dos alunos
Venda feita, envio de email automático com login e senha.
Já comprei muitos cursos onde a responsabilidade do produtor não vai além dessa etapa.
Não só eles estão jogando fora o contato mais próximo com seus clientes, para saber como melhor servi-los, como também estão desperdiçando a oportunidade de fazer vendas futuras de outros produtos.
Dar as boas-vindas, seja através de email, Telegram, grupo de Facebook ou até ligação telefônica irá causar uma sensação diferente em seus alunos.
Mostra que você se importa com a experiência dele(a) e que é diferente dos demais do seu mercado (que certamente não estão recepcionando seus clientes com a mesma atenção).
Você pode fazer seus alunos se sentirem em um hotel 5 estrelas apenas criando um material explicando sobre o curso, como as aulas serão liberadas, para onde eles podem enviar suas dúvidas e sugestões.
Criar uma comunidade, como fórum ou grupo no Facebook, também é uma ótima forma de receber e engajar seus alunos.
Nós adotamos o processo de onboarding, ou boas-vindas, em todos os cursos para receber bem nossos clientes, mas também para entender o que eles esperam do curso.
Essa também é uma funcionalidade do Apollo, pensada para prover a melhor experiência de aprendizagem, de forma clara e intuitiva.
O poder das pequenas vitórias
As pessoas compram cursos onlines não pelo conhecimento, mas pela mudança que aquela informação organizada e direcionada pode trazer para sua vida.
Logo, a prática é fundamental, principalmente em cursos online.
A maioria dos alunos valoriza uma experiência de aprendizado on-line se os ajudar a atingir objetivos profissionais.
Se você criar exercícios que possam ser aplicados a projetos de trabalho reais, é provável que as pessoas sejam incentivadas a gastar tempo para finalizar as tarefas.
Suporte de verdade
Alunos bem recepcionados e exercícios que colocam em prática o conhecimento são excelentes iniciativas.
Porém, você e/ou sua equipe, precisam mostrar que estão presentes e dispostos a ajudar no que for necessário.
Lembre-se que o cliente escolheu comprar de você, e não do seu concorrente, porque ele deseja a SUA participação no processo de aprendizado.
Em alguns cursos online, os alunos sentem que não tem para onde correr caso algo dê errado, gerando frustração e o abandono do curso.
Mostre que você se importa dando a sensação de segurança e presença para seus alunos, seja através de uma comunidade ou um canal exclusivo de atendimento, onde ele terá suas dúvidas respondidas o mais rapidamente possível.
Não entregue o ouro todo de uma vez
O que pode ser feito em qualquer hora, jamais será feito de fato.
Em vez de disponibilizar um curso todo de uma vez, você pode liberar cada módulo e seus respectivos materiais complementares por vez.
Assim seu cliente tem tempo de assistir, implementar, tirar dúvidas e ficar esperando ansiosamente pelos próximos conteúdos que estão por vir.
Expectativa que pode ser influenciada por campanhas de email avisando da liberação de novos conteúdos, como fazemos no VDB Club, já que aulas novas são liberadas toda semana.
E também através de prazos rigorosos para a entrega dos exercícios com direito a feedback.
O aluno precisa engajar na jornada de aprendizado, exatamente como ele faria se estivesse em um jogo, onde há o desejo de matar o vilão e resgatar a mocinha para chegar ao final.
Tudo isso porque uma narrativa foi bem construída para levá-lo até lá.
Como planejar um curso online como um jogo
Gamificação é utilizar o formato de jogos em situações não relacionadas a eles, como aprendizado, trabalho ou vendas.
O uso desse formato torna as pessoas mais engajadas nas atividades que estão fazendo, e com uma maior motivação os resultados também passam a ser melhores.
A área que ainda reserva muito potencial pouco explorado é o uso do gamificação em cursos online.
89% das pessoas indicam que se sentiriam mais engajadas com um game, e considerando que 70% dos esforços de transformação de um negócio falham pela falta de engajamento, esse é um número muito relevante.
O nosso curso “Revolução do Conteúdo” é o que tem a estratégia de gamificação mais bem desenvolvida.
Ela começa com um tabuleiro personalizado, desenvolvido pela nossa equipe.
Ele foi criado para que as fases, desafios e perguntas, estejam alinhados com cada módulo do curso, ajudando o aluno a superar as dificuldades mais comuns ou os obstáculos mais difíceis relacionados àquela área que está sendo explorada.
Apesar de contar com atividades práticas, a essência de muitas fases está em lidar com bloqueios emocionais, que podem ser os grandes vilões no momento de executar um novo projeto.
As dificuldades emocionais acabam paralisando as pessoas e deixando-as naquela fase de receber a informação, ver valor naquilo, mas não conseguir executar, criando crenças como:
- “Isso não é para mim.”
- “Acho que não era meu momento.”
- “São coisas demais para fazer e não tenho tempo.”
- “Tudo isso é muito difícil.”
Quando você leva o aluno a superar esses bloqueios emocionais aos poucos, essas crenças podem ser eliminadas ou, até mesmo, nunca nem serem criadas.
Por fim, e muito importante, há um acompanhamento na nossa comunidade de alunos no Facebook, em que o time de Learning Experience passa novos desafios, pergunta como está a superação de cada fase, e acompanha as postagens de fotos dos avanços dos alunos.
Várias atividades feitas na comunidade são premiadas com bônus, que estimulam ainda mais os alunos a buscarem superar os desafios.
O fato de estarem em uma comunidade e verem outras pessoas também buscando passar por aquelas fases ajuda os alunos a terem mais motivação, e depois ficarem ainda mais animados para compartilhar seus resultados.
Criar um game específico para um curso é trabalhoso, mas os efeitos podem ser excelentes.
Algumas pessoas compram cursos seduzidas pelos ótimos argumentos de vendas.
Elas querem a fórmula mágica, sem lembrar que terão que fazer sua parte para gerar a transformação.
No entanto, a responsabilidade é sempre do infoprodutor, que deve usar a criatividade para manter o aluno interessado e constantemente avançando – módulo a módulo.
Porém, nem todos os cursos on-line precisam necessariamente ser projetados para serem concluídos.
Alguns cursos devem permanecer livres e abertos, para que os alunos possam escolher as partes mais relevantes para eles.
Ou que possam aprender apenas por aprender (não é o ideal, mas faz parte).