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Os Ps e os Cs do mix de marketing: elementos essenciais para conquistar o mercado na era do marketing 4.0

Henrique Carvalho Escrito por Henrique Carvalho em 14 de março de 2017
Elementos essenciais para conquistar o mercado na era do marketing 4.0

15 perguntas para definir o mix de marketing do seu negócio

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O mix de marketing é um conjunto de variáveis que podem ser controladas por você ou até mesmo pelo departamento de marketing da sua empresa.

E que variáveis são essas?

São aquelas que você usa para gerar o desejo de compra no seu público-alvo.

Ou seja, tudo que está a seu alcance para influenciar a demanda pelo seu produto, bem como ajudar no planejamento e na execução da sua estratégia de marketing.

Os 4Ps do mix de marketing são esses itens passíveis de controle por parte das empresas:

  • Produto
  • Preço
  • Promoção
  • Praça

Lembrando que esse é um conceito que surgiu na década de 60, portanto, desde então vem passando por mudanças significativas, ocasionando até mesmo no surgimento de outra siglas, como os 7Ps e os 4Cs de marketing.

Até mesmo questionamentos a respeito de sua aplicabilidade e relevância são feitos hoje em dia.

Será que o mix de marketing baseado somente nos 4Ps é suficiente para atender à demanda dos consumidores modernos?

Ou será que esse modelo perdeu a sua importância, não sendo mais necessário para definir estratégias de marketing atuais?

O marketing, em sua essência, tem como objetivo identificar e satisfazer as necessidades humanas e sociais e envolve a gestão dos produtos, dos clientes e das marcas.

Supre as necessidades ao mesmo tempo que gera lucros.

Essa é uma verdade que permanece atual, mesmo com as mudanças cada vez mais rápidas na maneira como nos relacionamos com outras pessoas, com marcas e empresas de como consumimos.

O marketing não perdeu seu valor, ao contrário, nunca foi tão essencial para alcançar os consumidores.

E se mantém sempre atual porque se adapta às necessidades humanas e sociais, surgindo assim diversos tipos de marketing, aplicáveis para diversas necessidades.

No entanto, acreditar que estratégias que surgiram há mais de 50 anos atrás,ou próximo disso, como a matriz BCG,  possam ser utilizadas até hoje, sem qualquer adaptação, não faz muito sentido.

O que será que realmente funciona hoje na hora de definir o mix de marketing do seu negócio?

Continue lendo para entender mais sobre a evolução do mix de marketing e sua importância para a sua estratégia de marketing digital e na influência da escolha das melhores ações para o seu negócio.

Você também vai aprender mais sobre:

Uma explicação sobre os 4Ps: a base do mix de marketing

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Na década de 1950, tudo que importava era aumentar a demanda por produtos, pois a indústria manufatureira era a base da economia pós-guerra, especialmente nos Estados Unidos.

É com base nesse cenário, que Neil Borden cria a expressão mix de marketing. E logo em seguida, já na década de 60, que Jerome McCarthy apresenta os 4Ps do mix de marketing.

O mix de marketing era orientado para o produto e não para o consumidor. A empresa criava uma solução em forma de produto e oferecia no mercado para quem pudesse se interessar pelo benefício.

É com base nessa linha de raciocínio que os 4Ps, produto, preço, promoção e praça eram definidos.

Hoje, o desejo do consumidor é considerado, e só depois, uma solução é criada e ofertada. Por isso a importância de estudar o mercado antes de definir estratégias.Mas vamos falar disso mais para frente.

Por enquanto, vamos detalhar melhor um pouco mais desses 4 elementos do mix de marketing, a parte mais importante de um plano de marketing:

Produto

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Quando falamos do P de Produto, essas são as definições mais importantes:

  • Quais produtos sua empresa quer oferecer a seu nicho de mercado?
  • Quais os recursos e benefícios desse produto?
  • O que faz seu produto diferente dos demais do mercado?
  • Quais outros produtos/serviços podem ser derivados do original?
  • Como o consumidor irá utilizar esse produto?
  • O que o consumidor deseja obter com esse produto?
  • Quais os recursos que o produto precisa ter para atender à demanda dos clientes?
  • O produto inclui recursos extras, que não são necessários para atender essa demanda?
  • Qual o nome do produto?
  • Se for aplicável, como será a embalagem desse produto? Quais os tamanhos e cores e outras características físicas do produto?

O P de produto possui um peso enorme no seu mix de marketing.

De nada adianta todos os outros elementos serem corretamente definidos se o produto a ser comercializado não tem qualidade ou não atende nenhuma demanda do mercado consumidor.

A grande diferença entre um produto bem sucedido e outro que acaba como um fiasco de vendas não está na qualidade, no entanto.

Investir no desenvolvimento do melhor produto que já foi feito, tanto em termos de inovação quanto de tecnologia, mas que ninguém tem interesse em comprar, é jogar dinheiro fora.

A falta de interesse significa que ninguém precisa da solução que você está oferecendo.

Um de nossos produtos com mais destaque é o Athena, nosso template premium para WordPress desenvolvido pelo Time VDB.

Além da qualidade incontestável do tema, que une um belo design à conversão e também à facilidade na instalação e configuração, um fator foi fundamental para o sucesso do Athena: ele foi criado para atender uma demanda já existente.

Muita gente me perguntava sobre o template do Viver de Blog e como poderia fazer para ter algo parecido, já que os temas do mercado não atendiam todas as suas necessidades.

Usando o Viver de Blog como inspiração e com dados obtidos através de uma pesquisa que fizemos sobre temas para WordPress, o Athena foi desenvolvido de acordo com a nossa experiência em mais de 10 anos atuando na internet e com site e blog, alcançando assim resultados fantásticos de vendas.

Se você quiser conhecer um pouco mais sobre nosso template premium, clica aqui embaixo:

Preço

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Outro ponto crítico do seu mix de marketing, o P de Preço irá garantir que você consiga não só aumentar a lucratividade da sua empresa, como também facilitará a construção de relacionamentos com seus consumidores.

O preço é responsável por moldar a percepção do público-alvo em relação ao produto.

Preços muito abaixo do mercado, darão a impressão que seu produto não possui qualidade.

Preços que não cobrem nem os custos de produção do produto, levarão seu negócio a uma possível crise financeira.

E preços muito acima da média podem ocasionar um baixo volume de vendas, que, consequentemente irá levar a problemas financeiros no futuro.

As pessoas tendem a assumir que, um produto com preço maior, automaticamente possui uma qualidade superior, tornando-se, assim, um fator de posicionamento.

Existe um risco grande ao definir o preço de um produto ou serviço tomando somente como base os custos de produção, sem levar em consideração a estratégia de posicionamento e como os consumidores enxergam o valor percebido do seu produto.

Ao estabelecer o preço de um produto ou serviço, você precisa levar em consideração o valor oferecido, algumas perguntas precisam ser respondidas:

  • Qual o custo de produção do produto ou serviço?
  • Qual o valor percebido do produto?
  • Uma pequena diminuição de preço pode significar um aumento no número de vendas?
  • O preço atual é competitivo em relação aos produtos e serviços dos concorrentes?

Promoção

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O P de Promoção é frequentemente confundido com o conceito de marketing em si.

A promoção é apenas uma parte do mix de marketing, que inclui os esforços para promover negócios, marcas ou produtos e serviços.

A promoção tem como objetivo atrair os clientes certos a fim de realizar vendas. E também de aumentar o reconhecimento de marca.

A promoção pode ser composta por diversos elementos:

  • Propaganda: forma paga e impessoal de promover produtos e serviços, tanto em mídias off e online.
  • Publicidade: exposição da marca ou produto sem uso de recursos financeiros, como através de press releases, eventos e patrocínios.
  • Vendas diretas: contato pessoal direto com o intuito de realizar vendas.
  • Promoção de vendas: ferramentas como cupons de desconto, amostras e concursos para incentivar as vendas.
  • Relações públicas: gerenciamento da comunicação corporativa com seus públicos de interesse.
  • Marketing direto: esforços direcionados especificamente para um público que já tem interesse no produto. Comunicação via email marketing e mala direta são exemplos de ações de marketing direto.

Todos esses elementos precisam ser usados de forma a priorizar a comunicação integrada de marketing, garantindo maior eficiente ao mix de comunicação.

O boca a boca, indicação de um cliente satisfeito para outras pessoas do seu círculo social, também é uma excelente ferramenta do P de Promoção.

Uma nova maneira de ampliar o poder do boca a boca é através do uso de influenciadores digitais, que são formadores de opinião com um grande alcance, e que estão cada vez mais sendo usado por marcas para falar com o consumidor de uma forma “mais pessoal”.

Em um momento em que as pessoas confiam muito mais na comunicação horizontal, aquela que vem de outras pessoas do seu círculo, ao invés da comunicação vertical, das empresas para os consumidores, o boca a boca nunca foi tão essencial.

A internet vem expandindo o alcance do boca a boca e o interesse nas técnicas de marketing viral, tornando obrigatória a presença digital de qualquer empresa para garantir um comunicação com a audiência desejada nos canais onde ela se encontra presente.

Para uma estratégia de promoção efetiva, procure responder às perguntas abaixo:

  • Onde a maioria do seu público-alvo se encontra? Nas mídias off ou online? Ou em ambas?
  • Como é possível fazer a integração de mídias offline e online?
  • Quais os melhores horários e dias para promover seus produtos ou serviços?
  • Como funciona o mix de promoção dos seus concorrentes? Seus esforços para atingir a audiência funcionam? O que você pode fazer de diferente?

A combinação ideal do seu mix de promoção será definida tanto pelo tipo de mensagem que você deseja passar, pelo público-alvo e também pela limitação de orçamento.

Praça

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O P de Praça, mais conhecido como distribuição, refere-se aos canais através dos quais os consumidores podem chegar até seu produto, obter informações e suporte.

Seja em uma loja física ou pela internet.

A localização perfeita para seu negócio pode ser o fator decisivo para a compra ou não do seu produto. E não estou falando somente de locais físicos, já que a internet expandiu esse conceito.

Faça pesquisas de mercado para entender onde seu consumidor vai quando precisa encontrar a solução para o problema que você se propõe a atender.

Hoje, boa parte dos processos de compra começa com uma pesquisa online, nos grandes mecanismos de busca, como o Google.

Não significa que toda a jornada de compra será percorrida exclusivamente pela internet. Em alguns casos específicos, você talvez precise ter um ponto de venda físico.

Você precisa estar no lugar certo na hora em que seu cliente decidir de fato realizar a compra.

Ou seu concorrente estará lá!

Também dentro da estratégia de distribuição, é importante definir se o seu produto ou serviço será encontrado somente nos seus canais próprios ou em canais de terceiros.

Um exemplo da venda de um infoproduto. Você irá optar por controlar todo o processo de captação até a venda, construindo uma loja virtual própria ou irá usar canais de terceiros, como o Hotmart?

Para um boa estratégia de distribuição, tenha a resposta para esses questionamentos:

  • Onde o público-alvo costuma procurar produtos e serviços similares ao que você oferece? No shopping? Em supermercados? Em lojas online?
  • O que você pode fazer de diferente, em termos de distribuição de produto?
  • Você precisará de um time de vendas para alcançar seus clientes em cada um desses canais?
  • Você usará apenas canais próprios, canais de terceiros ou um pouco dos dois?

Você pode aplicar o conceito dos 4Ps até mesmo dentro da sua estratégia de marketing pessoal. Saiba mais sobre o assunto aqui.

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Os 7Ps: expansão mix de marketing com foco em serviços

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Os 4Ps do mix de marketing eram totalmente voltados à gestão do produto, com orientações táticas e não estratégicas, o que se provou suficiente até a  década de 80, quando épocas de incerteza econômica começaram a impulsionar mudanças.

Com a brusca redução da demanda, somente os 4Ps não seriam suficientes para gerar o desejo de consumo, exigindo mais do que um marketing em nível tático.

O foco começou a ir do produto para o cliente, surgindo assim, estratégias como posicionamento, segmentação de mercado e definição de público-alvo, que passaram a ser um passo anterior à definição dos 4Ps.

Para diferenciar mais ainda os produtos, empresas começaram a atrelar a oferta de serviços como benefícios.

Um posto de gasolina não vende apenas combustível, mas também o serviço do frentista, a conveniência de caixas eletrônicos e produtos de consumo e até mesmo acúmulo de pontos em programas de troca de pontos por produtos.

Com essa ampliação na oferta e um aumento da relevância dos serviços, inclusive como complemento para a venda de produtos, outros “Ps” foram adicionados ao mix de marketing, formando os 7Ps do marketing de serviços.

Pessoas

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O livro Marketing 3.0 de Philip Kotler, a maior autoridade no assunto, trata do marketing centrado nas emoções humanas.

A era do marketing de relacionamento.

Não basta atingir a parte racional do cliente, é preciso ir mais além.

Não há como “falar com o coração”, sem envolver pessoas no processo. Por isso que, especialmente na prestação de serviços, as pessoas por trás do negócio são tão importantes.

Porque elas influenciam diretamente a qualidade da experiência oferecida pelo seu negócio.

Um restaurante que oferece pratos de qualidade, bom ambiente físico e preço justo não irá sobreviver muito tempo no mercado se os garçons destratam os clientes.

Ter time alinhado ao propósito do negócio, seja no suporte, nas vendas ou na criação faz parte do sucesso.

A tendência é que sua equipe dê o máximo de si por acreditar naquilo que faz.

Por isso processo de recrutamento e treinamento é vital para o mix de marketing.

A gestão de pessoas pode ser arma secreta do seu negócio e um fator de diferenciação dos seus concorrentes.

Processos

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O processo é a experiência que seu cliente recebe a partir do momento em que ele(a) compra seu produto ou serviço.

Muitas lojas de móveis de luxo, por exemplo, costumam brindar com champanhe uma venda especial, dando uma amostra ao cliente de todo o processo que está por vir.

O processo também serve para diferenciar o nível de qualidade do serviço.

Pense no processo de entrega de um restaurante fast food. Você chega ao balcão, faz seu pedido, paga e aguarda até que esteja pronto, finalizando assim a compra.

No entanto, em um restaurante renomado, o processo será completamente diferente.

Uma inadequação do processo ao benefício prometido pode arruinar o mix de marketing de serviços e de produtos também.

Se o cliente é tratado em um restaurante caro da mesma maneira que seria no Mc Donalds, ele certamente nunca mais voltará.

O sucesso do processo depende, também, da documentação dos passos mais importantes.

Sua equipe precisa conhecer os procedimentos para executá-los com perfeição, portanto, procure tê-los escritos em um lugar de fácil acesso a todos.

O treinamento deve garantir que o processo seja executado como planejado, seja enquanto o cliente percorre o funil de vendas ou passa pelo processo de pagamento.

Prova física

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O espaço físico é o local onde os produtos ou serviços são vendidos e entregues, e, certamente, influenciam a experiência do consumidor durante e após a compra.

Não é o mesmo que o P de praça, pois se trata muito mais de aspectos tangíveis do espaço físico, como móveis, design e cores do que de ponto de venda.

No entanto, inclui também o ambiente virtual, como o design do seu site ou do blog.

Por exemplo, vamos analisar o espaço físico das lojas Starbucks como uma extensão da personalidade da marca.

Não importa o lugar do mundo, alguns elementos de uma loja Starbucks podem variar, como tamanho e localização.

Porém, uma boa conexão wi-fi e ambientes confortáveis e decorados com a mesma paleta de cores, fazem com que o cliente tenha praticamente a mesma experiência em qualquer uma das muitas lojas da rede e saiba que está diante de um Starbucks mesmo sem ver o nome da marca estampado na porta.

O mesmo se aplica a sites, blogs e lojas virtuais.

Aqui na Viver de Blog, procuramos unificar a experiência de navegação do usuário dentro dos cursos oferecidos, através do uso de paleta de cores e design uniforme na área de membros de cada curso.

Se você quiser conhecer a identidade visual de cada um de nosso cursos, clique aqui para acessar a nossa página de cursos de Marketing Digital.

Modelo 4Cs: a evolução do mix de marketing?

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A forte massificação da internet a partir de 1990 promoveu, mais uma vez, um impacto no mix de marketing.

A comunicação virtual permitiu um maior alcance da comunicação entre pessoas, aumentando, como já mencionado, o poder do boca a boca.

Consumidores mais bem informados, mais uma vez provocaram mudanças no mercado.

Uma estratégia de marketing ainda necessita do desenvolvimento da segmentação, do posicionamento e do mix de marketing, que envolve tanto os 4 quanto 7Ps.

Mas ainda assim, os 4Ps do mix de marketing não permaneceram inalterados, exatamente como o modelo criado nos anos 60, o que abriu espaço para um novo modelo de mix de marketing, os 4Cs.

Criado por Robert Lauterborn, é uma espécie de evolução dos 4Ps.

Cliente

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Uma empresa precisa vender um produto ou serviço que atende exatamente aquilo que o consumidor precisa.

Portanto, é preciso conhecer a fundo a persona, seus desejos, medos e objeções para oferecer uma solução quase personalizada.

Você não pode desenvolver uma solução e, somente depois, tentar vendê-la a um mercado de massa. Essa é a grande diferença entre o P de Produto e o C de Cliente.

Todas as outras definições necessárias durante o desenvolvimento do produto e que você viu acima, continuam válidas.

O que muda nesse conceito é que, primeiro é preciso estudar o consumidor final ou o cliente empresarial para entender como ajudá-lo, desenvolver essa solução e, somente depois, vender o produto ou serviço.

Custo

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O preço já não é mais o único valor inerente à compra de um produto ou serviço, sendo necessário levar em consideração o custo de oportunidade.

Ponha na balança tudo que o seu potencial cliente terá que investir para, no fim, usufruir do benefício que você oferece.

Isso inclui gastos com transporte até sua loja, estacionamento, pacote de internet, tempo envolvido no processo de compra, no uso do produto ou serviço e muito mais.

Comunicação

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A promoção, na visão de Lauterborn, é mais do que apenas persuasiva, é manipuladora e visa somente a venda. A comunicação, por sua vez, é cooperativa.

Manter o diálogo aberto com os consumidores e potenciais clientes permite a criação de produtos e serviços muito mais alinhados a suas reais demandas.

Dentro do conceito de comunicação, o marketing de conteúdo é a melhor forma de se comunicar e claro, também vender, pois há um geração nítida de valor não só para a empresa mas também para o cliente.

Ao invés de interromper sua audiência para vender, você oferece conteúdo informativo e divertido, de forma gratuita, cria conexão, gera confiança e produz resultados muito superiores de vendas com investimentos expressivamente menores.

Conveniência

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A conveniência implica que o produto deva estar disponível prontamente para os consumidores, exigindo que eles sejam oferecidos em diversos pontos de distribuição.

Um exemplo de conveniência é a opção de compra de livros digitais. Assim que o pagamento é aprovado, você tem acesso imediato ao produto, sem precisar esperar dias para a encomenda chegar na sua casa ou ter que se deslocar até uma livraria física para adquirir o produto.

Procure entender como seu consumidor prefere comprar e não somente onde costuma realizar suas compras.

Ao compreender os aspectos básicos do mix de marketing focado nos 4Ps, bem como seus modelos complementares, é possível criar um conjunto de soluções atraentes e consequentemente lucrativas.

Os 4Ps do mix de marketing ainda são relevantes?

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Com tantas mudanças em tão curto espaço de tempo, na maneira como as pessoas consomem conteúdo e interagem com as marcas e as empresas, a pergunta em questão é bastante relevante:

Será que os 4Ps do mix de marketing ainda são relevantes?

Ninguém gosta de ver sua programação preferida interrompida por anúncios, nem considera agradável a experiência de navegar em um site repleto de banners e pop-ups surgindo por todos os lados.

As pessoas desejam conteúdos informativos e divertidos!

O que de fato não afeta ou diminui a relevância mix de marketing, seja o modelo de 4Ps, 7Ps ou 4Cs, já que estamos falando apenas do uso de estratégias de promoção e não de marketing como um todo.

O marketing digital não substitui a definição do mix de marketing, mas sim faz parte dele.

Ainda é preciso definir qual será o produto/serviço ofertado, quais serão os lugares onde esse produto será oferecido, qual o preço e qual o mix de comunicação será utilizado.

Sem falar na definição de público-alvo, persona, segmentação de mercado e definição da estratégia de posicionamento.

O que realmente não engaja como antes e vem perdendo sua eficiência são as técnicas associadas ao Outbound Marketing, também conhecido como marketing da interrupção, justamente pelos motivos citados acima.

Dando lugar ao Inbound Marketing, o marketing da permissão.

No entanto, os 4Ps, com foco apenas na gestão de produtos, não fazem mais sentido no cenário do século XXI, especialmente em meio a tantas inovações tecnológicas e a valorização dos relacionamentos, da conexão e das emoções.

Ao invés de ignorar os 4Ps ou adotar outro modelo, faz muito mais sentido mudar a perspectiva sobre eles, focando a definição dos itens no consumidor, na sua experiência, na cocriação e na personalização.

Exatamente como o modelo de 4Cs, que é o mix de marketing sob a ótica do cliente, faz, mas sendo, ainda na sua essência, os 4Ps de Mc Carthy.

E qual será o papel do marketing digital dentro do mix de marketing?

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Qual o lugar do marketing digital dentro do mix de marketing?

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O Marketing Digital é uma das vertentes do marketing e envolve algumas atividades como:

  • Gerar valor através do Conteúdo.
  • Criar relacionamento com audiência através do Email Marketing.
  • Aumentar alcance usando SEO (Search Engine Optimization).
  • Melhorar o lado social através da Gestão de Mídias Sociais.

Todos esses novos componentes são adicionados ao mix de marketing.

O conteúdo, SEO, email marketing e mídias sociais são usados para promover produtos, incrementando a promoção.

Ainda há outras inovações digitais, como crowdsourcing (ainda não muito popular no Brasil), que é usado para criar produtos em parceria com potenciais consumidores, mudando a perspectiva sob a criação de produtos.

Sem mencionar as plataformas digitais que se tornaram os novos pontos de venda de diversos produtos, como o próprio Hotmart ou sites como Mercado Livre, por exemplo.

Veja onde mais o marketing digital está promovendo mudanças no mix de marketing:

Produtos na era digital

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O desenvolvimento de novos produtos, de acordo com a demanda dos consumidores, é parte essencial do P de produto, do mix de marketing, certo?

Dados coletados através de pesquisas e estatísticas embasam o desenvolvimento de novos produtos.

Pois na era digital, obter esses dados é infinitamente mais simples, já que o comportamento dos usuários na internet é registrado por diversos programas, como Google Analytics e Mail Chimp, por exemplo.

Os meios digitais também facilitam a pesquisa direta, que pode ser feita através de plataformas próprias ou de terceiros como o Typeform.

O processo de compra de um produto, começa, muitas vezes na internet, onde os usuários procuram reviews de outros consumidores, buscam conhecer o nível de confiabilidade da empresa e quais as alternativas disponíveis.

Sem falar nos surgimento de produtos exclusivamente virtuais, como os cursos online e ebooks.

Definição do preço certo

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Quer descobrir o preço do produto de seus concorrentes? Dependendo do mercado em que você irá atuar ou já atua, essa pesquisa de preço pode ser feita em questão de minutos através de outros sites que vendem produtos similares.

Escolher o preço certo para um produto ou serviço, no entanto, implica em descobrir como o benefício oferecido afeta as pessoas e qual a necessidade e a demanda real por ele.

Sempre lembrando que o ideal é manter uma média de preço dos concorrentes, nem muito acima e nem muito abaixo, já que o preço, é, muitas vezes, o fator determinante da compra.

E que não é só você que consegue fazer uma pesquisa de preços rapidamente. O consumidor também consegue e faz cada vez mais, essa comparação de preços antes de concretizar a venda, através de plataformas como o Buscapé, por exemplo.

Maior alcance dos produtos e serviços

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Estamos tão acostumados com as grandes mudanças na oferta de produtos e serviços que, nem sempre percebemos, o grande avanço na abertura do comércio promovida pela internet.

Se há cerca de 15 anos atrás você precisava ir até o mercado para abastecer sua despensa, hoje basta entrar no site do Pão de Açúcar, um dos mercados que oferece o serviço de entrega, escolher os produtos e pagar.

Tudo sem sair de casa.

Mas melhor do que a conveniência de não ter que enfrentar filas nem trânsito, é a possibilidade de adquirir produtos que antes você sequer teria conhecimento sobre a existência.

Ou teria que se contentar em comprar das mesmas empresas, aquelas mais próximas a você.

Seja seu interesse uma vela artesanal de um produtor de outro estado ou um MacBook usado de outra pessoa, você conseguirá atendê-lo no ambiente digital.

Com tantas opções de plataformas de vendas, você precisa fazer com que seu produto chegue nas mãos das pessoas que possuem interesse em adquiri-lo.

Quem utiliza plataformas como a OLX, geralmente está procurando bens com pouco tempo de uso e um preço mais acessível, não sendo tão interessante vender produtos novos e com preços menos competitivos para esse público, certo?

Novas formas de divulgação mais eficientes

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A maior aplicação do marketing digital no mix de marketing, é, sem dúvidas, na comunicação, ou melhor, no P de promoção.

É aqui que a maior revolução na estratégia de marketing se apresenta.

O montante de investimentos em mídias como TV, rádio, Outdoors, revistas, jornais e até banners em sites está dando cada vez mais lugar para a entrega de valor através do conteúdo.

Junte isso a dificuldade de medir o retorno sobre investimento (ROI), os altos custos de execução e novas maneiras do consumidor bloquear esse tipo de marketing.

O marketing de permissão está ganhando o espaço da interrupção, simplesmente porque os números mostram que esse é o melhor caminho a seguir:

  • 60% dos consumidores se sentem mais confiantes a respeito de uma empresa depois de ler conteúdo personalizado em seu site.
  • 54% dos usuários de redes sociais afirmam procurar páginas ou perfis de marcas com as quais se identificam para curtir/seguir.
  • O consumidor final gasta mais de 50% do seu tempo online consumindo conteúdo.
  • 70% dos consumidores afirmam que marketing de conteúdo cria uma aproximação com a empresa.
  • 50% dos profissionais de marketing B2B usam marketing de conteúdo para tornar-se referência no mercado e para educação..

Além do poder do conteúdo como meio de comunicação para venda, a avaliação da estratégia ficou mais fácil e precisa.

Acompanhar métricas relevantes para seu negócio, coloca você no controle do seu mix de marketing como um todo.

Assim, é possível testar hipóteses e fazer mudanças necessárias até mesmo durante o processo ao invés de corrigir erros após meses e até anos de ações ineficientes.

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O mix de marketing está mais atual do que nunca

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Quando me refiro à evolução das estratégias de marketing não estou falando do fim dos conceitos, criados há muito tempo, mas ainda assim extremamente relevantes, de nomes como Al Ries, Jerome Mc Carthy e, claro, Philip Kotler.

O próprio Kotler possui publicações extremamente atuais sobre as mudanças necessárias no mix de marketing para acompanhar as mudanças do mercado consumidor, como escreveu em seu livro mais recente, “Marketing 4.0- Moving from tradicional to digital” (Marketing 4.0 – indo do tradicional para o digital), ainda sem versão em português.

O marketing ainda precisa suprir necessidades ao mesmo tempo que gera lucros.

Apenas a parte de suprir necessidades que tomou uma proporção muito maior.

E que, para gerar lucros, é preciso fazer o que o cliente deseja, entregar da forma mais conveniente para ele e manter uma linha de comunicação participativa e interessante.

E o meio digital terá cada vez mais importância nesse processo, como o próprio Kotler já confirmou!

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